Resumo

WAGNER, Adriana  e  FERES-CARNEIRO, Terezinha. O recasamento e a representação gráfica da familia. Temas psicol. [online]. 2000, vol.8, n.1, pp. 11-19. ISSN 1413-389X.

Objetivou-se conhecer quem os adolescentes de Famílias Originais (FO) e Reconstituídas (FR) consideravam membros de sua família. Participaram 394 sujeitos, de ambos os sexos, que desenharam sua família. Analisou-se a configuração familiar, a proximidade ou o afastamento, a valorização, a desvalorização ou a compartimentalização. Constatou-se que 97,5% dos adolescentes de FO desenharam a família com quem moravam. Em FR, 23,3% desenharam somente a FO, sem integrar nenhum elemento da FR; 45,7% desenharam a FR com quem coabitam; 23,3% desenharam as duas famílias, parcial ou totalmente e 7,6%, outros agrupamentos. Não houve indicação de compartimentalização nos desenhos dos adolescentes de FO e houve 17,1%, em FR. O pai foi a figura que apareceu mais valorizada tanto em FO (65%) como em FR (25%). Concluiu-se que as variáveis coabitação, consangüinidade e tempo de recasamento são importantes na definição dos núcleos recasados

Palavras-chave : recasamento; desenho da família; adolescência.

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