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Temas em Psicologia

versão impressa ISSN 1413-389X

Resumo

BORGES, António; MATOS, Margarida Gaspar de  e  DINIZ, José Alves. Estatuto familiar e autopercepção de saúde nos adolescentes. Temas psicol. [online]. 2011, vol.19, n.2, pp. 347-360. ISSN 1413-389X.

Questiona-se o relevo do estatuto familiar na percepção de saúde dos adolescentes portugueses, nomeadamente no que concerne aos aspectos socioeconômico, sociocultural e ao emprego dos ascendentes. Utilizaram-se os dados da amostra portuguesa do estudo Health Behaviour in School-Aged Children (2006), constituída por 4.877 adolescentes, com uma média de idade de 14 anos, 49,6% do gênero masculino e 50,4% do gênero feminino. Após análise estatística descritiva, procedeu-se à comparação de médias entre grupos e à regressão linear. Os adolescentes com estatuto familiar mais elevado percepcionam-se com mais saúde quer no componente cognitivo, quer no afetivo. Embora com diferenças entre os gêneros, o fator socioeconômico mostra maior impacto geral, apesar do grau de instrução dos ascendentes assumir relevo semelhante no componente cognitivo da saúde. Com o evoluir da idade, a influência dos fatores do estatuto familiar tendem a esbater-se. Basta um dos ascendentes estar desempregado para que os adolescentes se percepcionem com índices mais baixos de saúde. Este estudo poderá contribuir para delinear estratégias educativas e promotoras da saúde mais adequadas de acordo com o estatuto familiar, a idade e o gênero dos adolescentes.

Palavras-chave : Adolescência; Saúde; Estatuto Socioeconômico; Estatuto Sociocultural; Desemprego.

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