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vol.43 issue45Submission, Resistance, Insurrection: Some reflections starting from the reading of Freud's Group psychology (Massenpsychologie) and the analysis of the ego, from 1921One hundred years of 1921: continuity, ruptures, transformations author indexsubject indexarticles search
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Cadernos de psicanálise (Rio de Janeiro)

On-line version ISSN 1413-6295

Abstract

CINTRA, Elisa Maria de Ulhôa. Complexo de Castração e Complexo do Nebenmensch: diferença, desamparo e violência. Cad. psicanal. [online]. 2021, vol.43, n.45, pp. 41-62. ISSN 1413-6295.

O texto parte da questão relativa às angústias que dão origem às identificações regressivas descritas em Psicologia das massas e análise do eu, de Freud (1921). Quando se engajam na massa, os sujeitos conquistam de forma imaginária um poder fálico que os autoriza a realizar qualquer ação e perdem a sua capacidade de se responsabilizar por si e pelos outros. Esta situação coloca a exigência de pensar os mecanismos de violência que estão em jogo e a natureza das angústias que levam aos extremos de alienação a um líder autoritário e despótico. As duas teorias da angústia em Freud são examinadas através do texto Inibição, sintoma e angústia (1926). A condição existencial de desamparo no nascimento é pensada como a angústia arquetípica e examina-se o Complexo de Nebenmensch. A angústia de castração é pensada como um esquema organizador de todas as ameaças e traumatismos que o sujeito enfrenta - constituindo o Complexo de Castração. É retomada a ideia de rejeição da feminilidade presente no texto Análise terminável e interminável (1937) para fazer uma crítica ao que Freud chamou de rochedo da castração.

Keywords : Desamparo; Diferença; Violência; Complexo de Castração; Complexo do Nebenmensch; Rejeição da feminilidade; Rochedo da castração; Identificação narcísica de base.

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