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Boletim - Academia Paulista de Psicologia

versão impressa ISSN 1415-711X

Resumo

OLIVEIRA, Juliana Barros de  e  LIPP, Marilda Emannuel Novaes. Resiliência e controle do stress em juízes e servidores públicos. Bol. - Acad. Paul. Psicol. [online]. 2009, vol.29, n.2, pp. 287-306. ISSN 1415-711X.

A fim de identificar comportamentos resilientes no repertório de indivíduos que obtêm sucesso no confronto de adversidades e o modo como tais comportamentos são desenvolvidos, 220 adultos (148 mulheres e 72 homens) respondem aos seguintes instrumentos: Inventário de Sintomas de Stress, Levantamento de Fontes de Stress e Levantamento de Comportamentos Indicadores de Resiliência. Observa-se que 72% dos participantes apresentam stress, com predominância de sintomas psicológicos. Setenta de seis por cento dos participantes alegam estar expostos a muitas fontes cotidianas de stress. Os principais estressores encontrados referem-se à administração de rotinas pessoais e à ocupação. Os homens apresentam maior frequência de comportamentos resilientes do que as mulheres e demonstram maior habilidade em regular emoções e em se predispor a novos desafios. Constata-se que pessoas com as seguintes características: maior senso de auto-eficácia e habilidade em analisar as causas das adversidades, melhor controle das emoções, otimismo e capacidade de empatia mais desenvolvida; correm menor risco de desenvolver stress crônico. A regulação emocional mostra-se o mais influente fator de proteção. A maioria dos participantes não estressados considera que o repertório eficaz de enfrentamento de adversidades é aprendido ao longo de sua história de vida.

Palavras-chave : Resiliência; Stress; Juízes; Servidores públicos.

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