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Psicologo informacao

versão impressa ISSN 1415-8809

Resumo

YOKOYAMA*, Cláudia Emi; CARVALHO*, Renata Soares de  e  VIZZOTTO**, Marília Martins. Qualidade de vida na velhice segundo a percepção de idosos freqüentadores de um centro de referência. Psicol inf. [online]. 2006, vol.10, n.10, pp. 57-82. ISSN 1415-8809.

A expectativa de vida tem aumentado em todo o mundo e viver mais e com qualidade tornou-se um grande desafio; de modo que estudar mais o assunto torna-se assim relevante. O presente estudo teve por objetivos: a) descrever características sócio-demográficas e culturais de uma população idosa freqüentadora de um centro de referência; b) investigar a qualidade de vida destes idosos segundo sua própria percepção; c) identificar semelhanças e diferenças entre homens e mulheres quanto à percepção de boa e de má qualidade de vida. Investigou-se 30 idosos, por meio de um questionário adaptado a partir de uma Escala de Qualidade de Vida. Os idosos, freqüentadores de um Centro de Referência do ABC paulista, foram dez homens e 20 mulheres com idade de 60 a 82 anos. A análise foi feita por agrupamento de dados, levantamento de categorias, e medidas as freqüências e médias das respostas. Os resultados indicaram que os idosos valorizaram e atribuíram, em uma escala de prioridades à "boa qualidade de vida" as dimensões da vida humana como: saúde física; equilíbrio emocional; valorizaram a manutenção de bons vínculos afetivos com a família e amigos; participação em atividades de lazer; após, valorizaram as condições financeiras favoráveis, o suporte de órgãos públicos no suprimento de necessidades como transportes e educação e, por último a espiritualidade. Quanto à "má qualidade de vida" foram igualmente atribuídas as duas primeiras dimensões: má saúde geral, estado emocional negativo e, diferente da boa qualidade, apontam as dificuldades financeiras como terceira dimensão, seguindo-se as demais igualmente. Observou-se ainda, que nas respostas sobre má qualidade, as perdas naturais da velhice surgem como uma preocupação, porém de modo subjetivo. Sugere-se que na implantação de medidas profiláticas, os técnicos se baseiem mais na percepção do próprio idoso

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