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Psicologia: teoria e prática

versão impressa ISSN 1516-3687

Resumo

WINOGRAD, Monah  e  MENDES, Larissa da Costa. Qual corpo para a psicanálise: Breve ensaio sobre o problema do corpo na obra de Freud. Psicol. teor. prat. [online]. 2009, vol.11, n.2, pp. 211-223. ISSN 1516-3687.

Não há, na teoria freudiana, um conceito de "corpo", embora ele esteja presente como problema ainda que implicitamente. Mas, afinal, de qual corpo se trata em psicanálise? O objetivo deste artigo é demonstrar que Freud não considerava o corpo apenas em seu aspecto simbólico e imaginário, tendo sempre levado em conta o fato de que o corpo é também matéria, sendo sua biologia igualmente determinante, em maior ou menor grau, do que se passa no indivíduo. Para tanto, são investigadas três temáticas: (1) o conceito de pulsão entendido como um ponto de indiscernibilidade entre o corpo como organismo e o corpo como sujeito, (2) a constituição do Eu sobre uma base corporal que o determina e (3) os sintomas histéricos e a noção de complacência somática, a qual introduz a consideração da materialidade orgânica e biológica do corpo nas formulações sobre a etiologia dos sintomas conversivos.

Palavras-chave : Corpo; Pulsão; Eu; Complacência; Psicanálise.

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