SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.20 número1Da coisa impossível ao desejo da mãe interditadaEntendendo as dimensões da escala de avaliação da impulsividade pelo modelo CGF índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Psicologia: teoria e prática

versão impressa ISSN 1516-3687

Resumo

MANSANO, Sonia Regina Vargas  e  NALLI, Marcos. O medo como dispositivo biopolítico. Psicol. teor. prat. [online]. 2018, vol.20, n.1, pp. 85-97. ISSN 1516-3687.  http://dx.doi.org/10.5935/1980-6906/psicologia.v20n1p85-97.

O medo pode ser compreendido como um componente de subjetivação que atravessa a história da humanidade ganhando diferentes contornos e sendo expresso nas relações afetivas, laborais, sexuais e sociais. O presente artigo busca problematizar o medo como um dispositivo biopolítico que pode ser compreendido como um conjunto de práticas, normas, edificações e hábitos que participam da produção dos modos de existência. A investigação foi dividida em três momentos: primeiro, o medo é abordado em uma perspectiva psicanalítica, com foco na psicodinâmica dos mecanismos de defesa; em seguida, são analisadas as maneiras como o medo cumpre funções sociais específicas, sendo difundido em relações que despotencializam e enfraquecem o sujeito e as coletividades; por fim, é explorada a articulação entre medo e biopoder, enfatizando sua disseminação estratégica. Ao final do estudo, constata-se que o medo é compartilhado como uma estratégia de sobrevivência que pode culminar na experimentação de outras possibilidades de existência.

Palavras-chave : medo; subjetividade; biopolítica; contemporaneidade; modos de vida.

        · resumo em Inglês | Espanhol     · texto em Português | Inglês     · Português ( pdf ) | Inglês ( pdf )

 

Creative Commons License