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Natureza humana

versão impressa ISSN 1517-2430

Resumo

PERUZZO, Léo  e  STROPARO, Amanda Luiza. Processos Cognitivos e Mente Estendida: uma metáfora neofuncionalista?. Nat. hum. [online]. 2020, vol.22, n.1, pp. 34-49. ISSN 1517-2430.  http://dx.doi.org/10.17648/2175-2834-v22n1-425.

Este artigo pretende analisar como a hipótese da mente estendida, por um lado, redesenha o conceito de processos cognitivos a partir de uma crítica ao paralelismo físico/mental e, por outro, se ampara em argumentos funcionalistas para considerar outros níveis do organismo e do ambiente. Para tanto, inicialmente, mostramos como a dicotomia físico/mental constrói uma imagem epistemologicamente confusa, especialmente quando se considera o argumento da causação mental. A tese de que os processos mentais interferem nos fenômenos físicos, ou vice-versa, é um legado da tradição cartesiana. Posteriormente, argumentamos que o conceito de mente estendida não explica adequadamente o uso dos artefatos, inferindo um prognóstico evolutivo na espécie humana. Por fim, identificamos alguns dilemas - epistemológicos e morais - entre os processos cognitivos e propostas da Inteligências Artificial.

Palavras-chave : Mente Estendida; Cognição; Funcionalismo; Inteligência Artificial.

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