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Revista Mal Estar e Subjetividade

versão impressa ISSN 1518-6148versão On-line ISSN 2175-3644

Resumo

CASTRO, Silvia Lira Staccioli  e  RUDGE, Ana Maria. Perversão e ética na clínica psicanalítica. Rev. Mal-Estar Subj. [online]. 2003, vol.3, n.1, pp. 78-95. ISSN 1518-6148.

O artigo examina a noção de perversão em psicanálise, questionando certos mitos, como o de que o perverso não está sujeito à angústia e é inacessível ao tratamento psicanalítico. Distingue-se, na metapsicologia freudiana, duas diferentes acepções do termo perversão: uma de alcance estrutural, referente ao caráter perverso polimorfo da sexualidade infantil, e outra, cujo paradigma é o fetichismo, que dá conta de uma sintomatologia peculiar, engendrada pela recusa frente à castração. São examinadas proposições sobre o tema, incluindo as lacanianas que promoveram grande avanço ao estudo. No cenário clínico, é como um discurso perverso na transferência que a perversão é examinada. Este discurso, performativo por excelência, busca do interlocutor que ateste a eficácia da insubmissão à Lei. Algumas formas em que o analista pode ser afetado pelas manobras do discurso perverso são examinadas, em uma reflexão que tem como foco a clínica psicanalítica, e visa contribuir para esclarecer o encaminhamento que pode ser dado pelo analista ao tratamento destes pacientes.

Palavras-chave : perversão; recusa; angústia; castração; fetichismo.

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