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Revista Psicologia Política

versão impressa ISSN 1519-549X

Resumo

PRIMO, Joana Sampaio  e  ROSA, Miriam Debieux. Amizade e política: considerações sobre a philía e a fraternidade. Rev. psicol. polít. [online]. 2015, vol.15, n.33, pp. 377-390. ISSN 1519-549X.

O presente artigo parte do pressuposto de que a amizade pode ser tomada como um discurso e uma prática, articulando os sentidos da amizade com as vicissitudes dos usos da política. Para tanto, nos apoiamos nas leituras de Hannah Arendt a respeito das concepções da política na modernidade, pois ela localiza que a política, nos dias de hoje, se afirma, principalmente, como gestão de Estado, ligação fortemente questionada pela autora. Ao retomar as concepções da política na Grécia Antiga, Arendt propõe que esta estava compreendida na ação dos cidadãos no espaço público. Assim, nos voltaremos à amizade, destacando que a união da philía com a pólis colocou em cena, desde a Antiguidade, sua importância política. Na modernidade, todavia, com a afirmação do Estado de direito, a fraternidade, a igualdade e a liberdade são entendidas como direitos universais. Nesse cenário, apresentamos a afirmação da philía em detrimento da fratria, como ponto de articulação da política na modernidade, examinando seus desdobramentos.

Palavras-chave : Philía; Psicanálise; Modernidade; Fraternidade; Política.

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