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Stylus (Rio de Janeiro)

versão impressa ISSN 1676-157X

Resumo

MARTINHO, Maria Helena. A interpretação psicanalítica: "um dizer nada". Stylus (Rio J.) [online]. 2012, n.24, pp. 77-84. ISSN 1676-157X.

Este artigo vem ressaltar que a interpretação psicanalítica se situa entre a transferência, que marca o início de uma análise, e o momento do passe, que corresponde ao final de análise. A autora interroga: qual é a liberdade do analista no que se refere à interpretação? No que a interpretação - situada como a tática do analista - deve incidir? Qualquer intervenção do analista pode ser considerada como uma interpretação? Para responder a tais questões a autora percorre textos e seminários de Lacan dos anos de 1950 a 1970, nos quais verifica os vários modos de interpretação designados por Lacan: a pontuação, o corte, o semidizer, a alusão e o equívoco. Conclui, com Colette Soler, que existe nos modos de interpretação mencionados um traço comum: "um dizer nada", um "silêncio falante" do analista que obriga o analisante a designar o horizonte do que não é dito.

Palavras-chave : Interpretação; corte; semidizer; alusão; equívoco.

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