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 issue25Construção e interpretação em construções em análise (1937), de Sigmund FreudManagement of transfer author indexsubject indexarticles search
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Stylus (Rio de Janeiro)

Print version ISSN 1676-157X

Abstract

PACHECO FILHO, Raul Albino. Interpretação em psicanálise e em ciência: contrapontos. Stylus (Rio J.) [online]. 2012, n.25, pp. 107-120. ISSN 1676-157X.

O tema da interpretação sempre esteve na ordem do dia, seja no campo da Psicanálise ou dos debates em Epistemologia. E as diferentes maneiras de concebê-la têm demarcado fronteiras importantes entre concepções distintas, tanto no interior de um quanto de outro desses dois campos. No campo da Filosofia da Ciência, os modos de se estabelecer conexões entre interpretação e observação, ou entre fato e teoria se opõem, p. ex., a concepção de ciência dos positivistas lógicos à de Popper; e a de ambos à de Koyré, Bachelard e Kuhn. E, no que diz respeito à conexão entre Filosofia da Ciência e Psicanálise, lembre-se, p. ex., que a pluralidade de interpretações para uma mesma observação está subjacente à crítica de Popper à cientificidade da Psicanálise. O objetivo desta apresentação é estabelecer alguns contrapontos entre essas discussões nesses dois campos. Existe uma especificidade da interpretação na Psicanálise, em relação à interpretação em outros campos científicos? Como as temáticas do real, da verdade e da causa material ligam-se a isso? E a pluralidade interpretativa, na Psicanálise: é apenas decorrência da falta de rigor ou extimidade de suas teorizações em relação à Ciência? Ou isso deve ser concebido de outra maneira?

Keywords : Interpretação; Psicanálise; Ciência; Filosofia; Epistemologia.

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