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Stylus (Rio de Janeiro)

versão impressa ISSN 1676-157X

Resumo

ALMEIDA, Beatriz Helena Martins de. Fazer-se um nome no público: a dimensão do público nas psicoses. Stylus (Rio J.) [online]. 2015, n.31, pp. 41-52. ISSN 1676-157X.

Este artigo procura enlaçar duas distintas elaborações lacanianas acerca das psicoses. Argumenta que o sucesso na promoção de um significante Ideal na bateria significante dos delírios ou ainda outras invenções - como pelas artes, e até mesmo as passagens ao ato, desde que façam passar o nome próprio ao público -, podem funcionar como suplência à carência do significante paterno. E, mais ainda, aproveitando a contribuição de Julien, procura a partir de citações de Lacan, enfatizar a importância da função do reconhecimento. Reconhecimento, que por um efeito retroativo desde o campo do Outro, de um nome que se faz público, permite enodar os registros pelo sinthoma e enlaçar efeitos de sujeito no campo social, o que podemos designar como função de autoria, que só se reconhece desde o público. O público faz o artista e promove laço social.

Palavras-chave : Psicose; Falo; Nome próprio; Sinthoma; Laço social.

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