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Stylus (Rio de Janeiro)

versão impressa ISSN 1676-157X

Resumo

JOSSELIN, Françoise. A escolha do sexo não vai sem dizer: O mistério do dois. Stylus (Rio J.) [online]. 2015, n.31, pp. 113-119. ISSN 1676-157X.

"O que determina a escolha do sexo não é, sequer, um saber, é um dizer". Lacan acrescenta em seu Seminário Les non-dupes errent, que aquilo que decide não é nada além de um outro dizer, que se lança no furo da carência entre os dois sexos. O que fazer, então, para fazer suplência a esse "mistério do dois", senão inventar esse saber inconsciente em todo encontro primeiro com a relação sexual, autorizar-se a inventá-lo. Herculine Barbin, um caso de hermafroditismo no século XIX, de quem Michel Foucault descobriu as Memórias nos Anais médico-legais, permite verificar que não há essência do masculino e do feminino inscrita no inconsciente, que o falo é um semblante. Os sujeitos, inclusive os psicóticos, têm a escolha (forçada ou não) de fazer argumento à função fálica, a escolha de se colocar do lado todo ou não-todo da sexuação.

Palavras-chave : O dizer e o sexo; O falo e o semblante; A suplência na psicose; O enodamento pelo dizer.

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