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Stylus (Rio de Janeiro)

versão impressa ISSN 1676-157X

Resumo

FARIAS, Florencia Flor. O que nos dizem os analistas no passe?.Traduzido porWilson Alves-Bezerra. Stylus (Rio J.) [online]. 2018, n.36, pp. 63-73. ISSN 1676-157X.

O artigo discute o dispositivo do passe e sua transmissão na Escola. O término de uma análise tem a ver com uma decisão. Mas quem decide? Não é o analista, nem o analisando, é uma decisão acéfala, não depende da vontade. É um momento de concluir, típico de um processo analítico, que "toma" tanto o analisando quanto o analista. Leva-nos a pensar sobre a complexa questão da autorização: na demanda do passe à Escola, o analisante já não se autoriza de seu analista, mas toma para si a tarefa de dar conta do Outro, já não sustenta o par analisante-analista, mas o par analista-Escola. O passe é um convite ao analisante para oferecer sua experiência de transmissão. Já não aparece a coaptação dos superiores, mas dos iguais, os passantes, que são também psicanalisantes e fazem parte do processo. O passe é a possibilidade de transmitir o que descobriu em sua análise a outros e comprometer-se com uma nova experiência no coletivo, a Escola.

Palavras-chave : Autorização; Testemunhos; Escola; Passe; Desejo.

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