Resumo

FUCHS, Solange Serrano  e  ZORNIG, Silvia. A escuta analítica: corpo, afeto e palavra. Psicol. rev. (Belo Horizonte) [online]. 2013, vol.19, n.3, pp. 340-352. ISSN 1677-1168.  http://dx.doi.org/DOI-10.5752/P.1678-9563.2013v19n3p340.

A dificuldade de muitos analisandos de entrar em contato com suas vivências afetivas e poder transmitir seus sentimentos e percepções nos convoca a buscar outras formas de acesso àquilo que não pôde ser nomeado, decorrente de vivências traumáticas e desestruturantes. A escuta analítica da dimensão não verbal, fundamental para a clínica contemporânea, pode nos ajudar no processo analítico desses pacientes, não somente como via de acesso ao processo de simbolização, mas sobretudo como possibilidade de uma vivência integradora no processo analítico. Com base em uma perspectiva teórico-clínica proposta por Ferenczi e desenvolvida por autores como Winnicott e McDougall, procuramos refletir sobre a especificidade da relação transferencial/ contratransferencial diante da impossibilidade do livre associar do analisando.

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