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Psicologia em Revista

versão impressa ISSN 1677-1168

Resumo

RIGUINI, Renata Damiano  e  FERRARI, Ilka Franco. A obscenidade do olhar: da janela indiscreta de Alfred Hitchcock à câmera diegética. Psicol. rev. (Belo Horizonte) [online]. 2015, vol.21, n.1, pp. 158-175. ISSN 1677-1168.  http://dx.doi.org/DOI-10.5752/P.1678-9523.2015V21N1P158.

Neste artigo, exploraremos o cinema como campo de interlocução para discussões sobre o olhar, na psicanálise. Em Janela Indiscreta, Hitchcock faz uso de um tipo de artifício no qual a câmera se confunde com o olho do personagem e do espectador. Assim, o apetite do olho é provocado, por Hitchcock, ao saber fazê-lo funcionar servindo à pulsão. A validade de retomar esse modelo é constatar que o recurso do mestre do suspense é explorado até a obscenidade em nossos dias; na obscenidade de querer poder ver tudo, condizente com uma época em que a intimidade já não se esconde, em que tudo se mostra. Na pista de Hitchcock, com a tecnologia, o cinema de horror investe na câmera diegética e promove milhões em bilheteria, desde A Bruxa de Blair. Acreditamos que o cinema nos ensina sobre uma nova forma de uso do olho, sintoma atual, que o torna mais que indiscreto, obsceno

Palavras-chave : Olhar; Objeto a; Obsceno; Cinema; Íntimo.

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