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Psicologia em Revista

versão impressa ISSN 1677-1168

Resumo

FERREIRA, Marilise  e  SMEHA, Luciane Najar. Psicol. rev. (Belo Horizonte) [online]. 2018, vol.24, n.2, pp. 462-481. ISSN 1677-1168.  http://dx.doi.org/10.5752/P.1678-9563.2018v24n2p462-481.

Este estudo objetivou conhecer a experiência de ser mãe de um filho com autismo no contexto da monoparetalidade. Foi realizada uma pesquisa qualitativa, na qual participaram quatro mães de filhos com transtorno do espectro autista. Utilizou-se de entrevista semiestruturada. Posteriormente, os dados foram submetidos à análise textual qualitativa. Os resultados revelaram que os sentimentos e desafios são semelhantes aos de mães de filhos com autismo que não vivem no contexto monoparental. Acredita-se que a diferença possa estar na intensidade, isto é, na monoparentalidade, as dificuldades podem ser agravadas pela ausência de um companheiro. Sobre a possibilidade de um novo relacionamento afetivo, quando há, mesmo que remota, não está centrada na necessidade de auxílio nos cuidados com o filho, mas no apoio emocional. Entre os fatores que contribuem para a manutenção da monoparentalidade, destacam-se a priorização do papel materno, a adolescência do filho, além de uma rede de apoio restrita.

Palavras-chave : Maternidade; Transtorno do espectro autista; Família monoparental.

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