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Psicologia em Revista

versão impressa ISSN 1677-1168

Resumo

FERREIRA, Andréa Eulálio de Paula  e  LUCHINA, Márcia Maria Rosa Vieira. A devastação materna e suas repercussões nas parcerias amorosas. Psicol. rev. (Belo Horizonte) [online]. 2020, vol.26, n.1, pp. 228-245. ISSN 1677-1168.  http://dx.doi.org/10.5752/P.1678-9563.2020v26n1p221-238.

A sexualidade feminina se apresenta como enigmática. Isso suscita muitas reflexões sobre a feminilidade. A descoberta de que o sexo não é um fenômeno natural, mas resultado da subjetivação fálica, torna-se um marco extremamente significativo para a sexualidade feminina. Para Freud, a devastação estaria relacionada ao destino do falo na menina. Freud observa que certas mulheres permanecem fixadas na ligação original com a mãe, sem nunca alcançarem uma verdadeira mudança na relação com os homens. Lacan avança mais além dessa articulação fálica, ao perceber que o falo não satura o campo do gozo na sexualidade feminina. O que está em jogo é o gozo feminino, não todo submetido à função fálica. O termo devastação aparece como consequência da inexistência de um significante que defina A mulher e está presente em três momentos da teoria lacaniana: na relação com a mãe, na relação com o desejo da mãe e nas parcerias amorosas.

Palavras-chave : Gozo fálico; Gozo suplementar; Devastação; Sexualidade feminina; Parcerias amorosas.

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