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Psicologia em Revista

versão impressa ISSN 1677-1168

Resumo

FONTES, Flávio Fernandes  e  SALES, André Luis Leite de Figueirêdo. Qual o lugar epistemológico da psicanálise?. Psicol. rev. (Belo Horizonte) [online]. 2020, vol.26, n.2, pp. 760-775. ISSN 1677-1168.  http://dx.doi.org/10.5752/P.1678-9563.2020v26n2p760-775.

Analisamos uma posição epistemológica autoatribuída por alguns psicanalistas e a nomeamos como "Teoria da Singularidade Epistemológica Absoluta da Psicanálise" (TSEAP). Ela consiste na ideia de que a psicanálise não é espécie de nenhum gênero; não é ciência, não é filosofia, não é arte, etc. Examinamos diferentes justificações para a TSEAP: 1) a descoberta de um objeto inédito na história do saber: o inconsciente; 2) a invenção de um novo método: a associação livre; 3) a invenção de um novo método de produção de conhecimento: a metapsicologia. À luz da perspectiva dos estudos freudianos críticos, realizamos um exame crítico dessas justificativas e concluímos que nenhuma das justificativas se sustenta. Por fim, propomos uma formulação diferente: a psicanálise não deve ser concebida como uma espécie sem gênero, mas sim como uma espécie que pertence a vários gêneros diferentes.

Palavras-chave : Estudos freudianos críticos; Epistemologia; Crítica.

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