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Mental

versão impressa ISSN 1679-4427versão On-line ISSN 1984-980X

Resumo

CAMARGO, Rodrigo Ferraz de. Espaço e estrutura: o caso urbano. Mental [online]. 2004, vol.2, n.2, pp. 55-65. ISSN 1679-4427.

O presente artigo trata de introduzir o Acompanhamento Terapêutico como técnica de intervenção clínica apurada no contexto diagnóstico psicanalítico das psicoses. Acompanhar ou conduzir um projeto terapêutico requer conhecimento dos limites e obstáculos da clínica que se faz na rua, isto é, fora do habitual espaço do consultório. Visto que, no campo das psicoses, o sujeito se encontra dentro da linguagem e fora do discurso, discutimos o que poderia ser a demanda de um tratamento possível. No Acompanhamento Terapêutico, busca-se que o sujeito inscreva algo no simbólico. Porém, a transferência na psicose, diferente da neurose, aponta para um real impossível. O acompanhante serve então de secretário e testemunha de uma certa catástrofe subjetiva que aparece sob a forma de delírios, alucinações e histórias duras. Finalmente, na psicose, há um laço com o Outro, ainda que não social. O acompanhante terapêutico vem a ser a inscrição social nesse laço entre o sujeito e o Outro.

Palavras-chave : Acompanhamento Terapêutico; Psicose; Laço social; Transferência; Espaço.

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