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Vínculo

versão impressa ISSN 1806-2490

Resumo

MOREIRA, Lara Mundim; CALIA, Gustavo Gomes; FRANCA, João Vitor Lemos  e  CASTANHO, Pablo. Baião de um, o outro que se retire: impasses no manejo da agressividade num grupo psicoterapêutico. Vínculo [online]. 2021, vol.18, n.2, pp. 1-11. ISSN 1806-2490.  http://dx.doi.org/10.32467/issn.19982-1492v18nesp.p354-374.

O artigo visa discutir impasses no manejo da agressividade num grupo terapêutico, tendo a hipótese de que, em alguns momentos, a agressividade apresenta-se como uma ameaça ao enquadre do grupo. Para isso, partiremos da apresentação de um caso clínico atendido em grupo terapêutico de orientação psicanalítica em co-terapia na Clínica Escola do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Se a partir de autores centrais na psicanálise concebemos a agressividade enquanto experiência fundamental à própria constituição psíquica (inexoravelmente presente na relação entre o eu e o outro), localizamos como condição fundamental à experiência de cuidado em um grupo terapêutico o endereçamento a um outro que se apresenta disponível. Assim, a partir das funções do enquadre propostas por Bleger e Roussillon, pensamos nas condições de constância da experiência terapêutica psicanalítica - experiência que entendemos não se dar sem alguma violência/ruptura - e nos ocupamos, no caso em questão, em evitar a potencial experiência de desamparo que a agressividade colocaria em jogo no grupo, na medida em que, com Kaës, o concebemos enquanto composto por espaços psíquicos comuns e partilhados.

Palavras-chave : Grupo; Psicanálise; Agressividade; Enquadre.

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