SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.14 número3Treino cerebral para adultosLegado ambíguo: hipóteses canônicas sobre o funcionamento da mente na esquizofrenia índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Ciências & Cognição

versão On-line ISSN 1806-5821

Resumo

TORISU, Edmilson Minoru  e  FERREIRA, Ana Cristina. A teoria social cognitiva e o ensino-aprendizagem da matemática: considerações sobre as crenças de autoeficácia matemática. Ciênc. cogn. [online]. 2009, vol.14, n.3, pp. 168-177. ISSN 1806-5821.

O objetivo desse ensaio é comentar, brevemente, a Teoria Social Cognitiva, idealizada por Albert Bandura e discutir o papel do construto autoeficácia no contexto escolar, mais especificamente no ensino e aprendizagem da Matemática. As crenças de autoeficácia constituem a base da motivação de um indivíduo e se relacionam com a autopercepção do mesmo sobre seu próprio potencial. A literatura indica que alunos que desenvolvem crenças de autoeficácia mais robustas dedicar-se-ão por mais tempo e com mais empenho a uma tarefa, tendo mais chances de lograr êxito. Considerando o desempenho dos alunos brasileiros em Matemática (SIMAVE, Prova Brasil e outros) na última década, temos um quadro preocupante. Nesse sentido, o desenvolvimento de crenças de autoeficácia mais robustas poderia contribuir para a construção de uma relação mais favorável com a Matemática e para um melhor desempenho dos estudantes. Para isso, são necessários estudos que investiguem a influência das crenças de autoeficácia sobre a motivação e o desempenho dos mesmos, bem como a criação de estratégias para seu desenvolvimento. Esse ensaio é um primeiro passo nessa direção, tendo em vista a escassez de estudos nessa área, relacionados à Matemática

Palavras-chave : teoria social cognitiva; autoeficácia; ensino; aprendizagem; Matemática.

        · resumo em Inglês     · texto em Português     · Português ( pdf )

 

Creative Commons License