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Ciências & Cognição

 ISSN 1806-5821

MENGARDA, Elias José. Habilidades de cálculo em jovens e adultos integrados em classes de alfabetização tardia. []. , 17, 1, pp. 16-36. ISSN 1806-5821.

^lpt^aO objetivo desse estudo é avaliar a habilidade de cálculo e as estratégias que os jovens e adultos integrados em classes de alfabetização tardia utilizam para a resolução de problemas. Os três grupos (2 experimentais e 1 controle) foram testados uma vez no início da alfabetização e a segunda vez, seis meses depois. A metodologia consistiu na aplicação de uma bateria de testes para avaliar as habilidades de cálculo e que estratégias utilizam para a resolução de problemas. Foram testadas três hipóteses: a) hipótese da independência cognitiva; b) influência da alfabetização; c) influência da escolarização formal. Ao compararmos os sujeitos que leem com os que não leem, verificou-se que as hipóteses que se destacam são a da alfabetização e a da escolarização, visto que os sujeitos que leem são melhores nas habilidades linguísticas e cognitivas. Contudo, há um grupo minoritário de sujeitos, que não lê nem escreve e que se destaca em algumas habilidades cognitivas, concluindo-se que nem a hipótese da alfabetização, nem a da escolarização são suficientes para explicar o desenvolvimento das habilidades de cálculo, embora a escolarização formal e, possivelmente, a alfabetização tenham contribuído para uma pequena melhora, conforme indicam a análise estatística dos dados. © Cien. Cogn. 2012; Vol. 17 (1): 016-036.^len^aThe aim of this study is to evaluate the ability of calculation and the strategies that young people and adults embedded in late literacy classes, use to solve problems. The three groups (2 experimental and 1 control) were tested once in the beginning of the literacy and the second time, six months later. The methodology consisted of several tests to evaluate calculation skills and what strategies were used to solve problems. We tested three hypotheses: a) cognitive independence hypothesis, b) literacy influence, c) formal schooling influence. When comparing those who read with those who don't read, it was found that the chances that stand out are the literacy and schooling, are the ones who read have better language and cognitive skills. However, there is a small group of citizens that don't read or write and is prominent in some cognitive abilities, concluding that neither the hypothesis of literacy, schooling nor sufficient to explain the development of calculation skills, although formal schooling and, possibly, literacy may have contributed to a slight improvement, as indicated by the statistical analysis. © Cien. Cogn. 2012; Vol. 17 (1): 016-036.

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