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Ciências & Cognição

versión On-line ISSN 1806-5821

Resumen

DE FARIA, Daniel Luporini  y  RODRIGUES, Cae. Naturalismo e ciência cognitiva: por uma abordagem sistêmica. Ciênc. cogn. [online]. 2012, vol.17, n.1, pp. 120-129. ISSN 1806-5821.

Ao avaliarmos o papel desempenhado pela filosofia dentro do quadro geral dos saberes constituídos, procuraremos determinar no presente artigo o sentido da idéia de que a ciência cognitiva veio ocupar o papel que sempre coube à epistemologia. Investigando as relações entre a filosofia e a ciência cognitiva, avaliaremos criticamente a proposta do filósofo brasileiro Marcos Barbosa de Oliveira, de que a ciência cognitiva deveria dividir-se entre ciência cognitiva natural e cultural. Ao nos posicionarmos contra essa proposta, argumentaremos que dividir a ciência cognitiva em dois domínios traria mais problemas que soluções aos estudos referentes à mente, pois entendemos que a integração entre os saberes, os esforços para a constituição de um patamar teórico-conceitual comum, bem como o intercâmbio de idéias, uma das principais propostas da ciência cognitiva, não deveriam ser abandonados em virtude do temor de que a ciência cognitiva estaria tratando como naturais aspectos da cognição que seriam culturais. Por fim, procuraremos apontar para a direção de uma perspectiva sistêmica, em que as especificidades entre os saberes não seriam tão nítidas como comumente são compreendidas e investigadas. © Cien. Cogn. 2012; Vol. 17 (1): 120-129.

Palabras clave : ciência cognitiva; filosofia da mente; naturalismo.

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