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Ciências & Cognição

versão On-line ISSN 1806-5821

Resumo

TELES DA SILVEIRA, Ronie Alexsandro; JANCZURA, Gerson Américo  e  STEIN, Lilian Milnitsky. O que está errado com a dissociação funcional?. Ciênc. cogn. [online]. 2012, vol.17, n.2, pp. 40-50. ISSN 1806-5821.

A dissociação empírica vem sendo utilizada como o mecanismo exclusivo para a obtenção de propostas de uma arquitetura funcional da memória e da mente humana. Assim, diante de dissociações empíricas entre resultados obtidos em tarefas de memória, é comum que se postule a existência de diferentes sistemas de memória no âmbito cognitivo: as dissociações funcionais (DFs). As críticas a esse procedimento são de dois tipos básicos. As mais amenas reconhecem o valor das críticas, embora defendam a manutenção dessa estratégia de propor DFs, já que não há nada que a substitua. As críticas mais enfáticas afirmam que as DFs não são defensáveis. Ambas as críticas apontam problemas relevantes à base empírica da Ciência Cognitiva e da Neuropsicologia, na medida em que podem comprometer o projeto científico de se obter uma arquitetura funcional da memória e da mente. Identificamos o aspecto lógico principal da fragilidade contida no mecanismo de se postular DFs: o raciocínio indutivo. Com a proposta de lógica de produção do conhecimento científico de Karl Popper, obtemos um ponto de vista que evita o uso da indução e preserva as DFs. © Cien. Cogn. 2012; Vol. 17 (2): 040-050.

Palavras-chave : memória; dissociação funcional; sistemas de memória; arquitetura cognitiva; dedução.

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