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Estudos e Pesquisas em Psicologia

versão On-line ISSN 1808-4281

Resumo

WEINMANN, Amadeu de Oliveira; MEDEIROS, Roberto Henrique Amorim de  e  MANO, Gustavo Caetano de Mattos. Deus está morto: Viva o autômato!. Estud. pesqui. psicol. [online]. 2017, vol.17, n.1, pp. 225-237. ISSN 1808-4281.

O artigo propõe-se a pensar algo do pathos da Modernidade - a paixão pelo autômato -, à luz do conceito nietzschiano Morte de Deus. Nesse sentido, toma como matéria de análise dois clássicos do cinema de ficção científica: 2001: uma odisseia no espaço, de Stanley Kubrick, e Blade runner, de Ridley Scott. Se a paixão pelo autômato consiste em uma forma do sujeito moderno denegar a finitude, nos filmes em debate tal condição é elaborada de um modo muito singular. 2001 e Blade runner oferecem ao espectador a possibilidade de resistir à assunção dessa inclinação da subjetividade moderna. Em 2001, o autômato é demasiado humano e uma narrativa trágica promove outro modo de enfrentar a finitude. Em Blade runner, o autômato é o portador das angústias fundamentais do sujeito moderno - origem e finitude - e a identificação a ele permite ao espectador ir além do homem.

Palavras-chave : psicanálise; cinema; morte de Deus; finitude; autômato.

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