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Revista Brasileira de Terapias Cognitivas

versão impressa ISSN 1808-5687versão On-line ISSN 1982-3746

Resumo

CAVALCANTI, Alessandra Magalhães  e  SANTOS, Natanael Antonio dos. Os efeitos da depressão na percepção visual de contraste em humanos: achados preliminares. Rev. bras.ter. cogn. [online]. 2005, vol.1, n.1, pp. 21-28. ISSN 1808-5687.

Este estudo teve por objetivo caracterizar alterações na percepção visual da forma em portadores de depressão maior, utilizando a função de sensibilidade ao contraste (FSC). Participaram dos experimentos seis voluntários, entre 20 e 26 anos, três sem depressão e três com depressão maior, todos livres de doenças oculares identificáveis. A FSC foi estimada com as freqüências radiais de 0,2; 1 e 4 cpg e o método psicofísico da escolha forçada. Os resultados mostraram que a sensibilidade máxima para freqüências radiais ocorreu em 0,2 cpg para ambos os grupos. Entretanto, os participantes com transtorno depressivo precisaram de aproximadamente 1,7 vezes mais contraste, para detectar as freqüências radiais de 0,2 e 1 cpg e da ordem de 3,4 vezes mais contraste, para detectar a freqüência radial de 4 cpg, quando comparados aos participantes sem transtorno. Os resultados demonstraram alterações na sensibilidade ao contraste relacionadas à depressão maior.

Palavras-chave : Percepção visual da forma; Sensibilidade ao contraste; Depressão; Freqüência radial.

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