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Arquivos Brasileiros de Psicologia

versão On-line ISSN 1809-5267

Resumo

CAMPISTA, Valesca Rosário  e  CALDAS, Heloísa Fernandes. Feminilidade: enigma e semblante. Arq. bras. psicol. [online]. 2013, vol.65, n.2, pp. 258-273. ISSN 1809-5267.

Este artigo aborda o feminino a partir da indagação de Freud sobre o enigma da mulher, expressa pela célebre frase: "A mulher é o continente negro da psicanálise". O tema do feminino é abordado desde a concepção de Freud até a retomada da lógica fálica freudiana por Lacan, localizada em dois tempos de seu ensino. Nos anos 50, ele desdobra o ter/não ter o falo em ser/não ser o falo; nos anos 70, ele propõe outra lógica além da fálica. Com a frase "A mulher não existe", ele afirma não haver um significante que nomeie o feminino. Este surge pelo viés de um semblante e responde por uma modalidade de gozo diversa da fálica. O artigo traz duas representações do feminino na literatura - Medeia e Madeleine Rondeaux - para tratar a articulação do feminino com o semblante e o gozo, uma vez que elas romperam com a lógica fálica e descortinaram a face de horror do feminino transbordando de gozo.

Palavras-chave : Feminino; Semblante; Gozo; Medeia; Madeleine.

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