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Revista da Abordagem Gestáltica

versão impressa ISSN 1809-6867

Resumo

SERBENA, Carlos Augusto. Considerações sobre o inconsciente: mito, símbolo e arquétipo na psicologia analítica. Rev. abordagem gestalt. [online]. 2010, vol.16, n.1, pp. 76-82. ISSN 1809-6867.

Este artigo realiza uma discussão teórica entre C. G. Jung e outros autores visando relacionar e esclarecer aspectos dos conceitos de mito, símbolo e arquétipo. Partindo do conceito de inconsciente coletivo e de arquétipo da obra de Jung, mostra as duas formas de funcionamento da psique: racional e causal para o ego e imagética e analógica para o inconsciente. Assim, os arquétipos podem ser considerados como categorias da imaginação e se expressam de forma simbólica, exigindo uma abordagem compreensiva e qualitativa e exercendo função de mediação entre os opostos por meio de uma dinâmica redundante e repetitiva, mas aperfeiçoadora. Esse dinamismo aparece nos ritos, a repetição ao nível comportamental, e nos mitos, uma narrativa simbólica que marca o inicio do processo de racionalização dos símbolos. Se esse processo se aprofunda, o símbolo se conforma a signo, perdendo seu caráter vivencial e de mediar oposições. A excessiva valorização da racionalidade no pensamento moderno leva a desconsiderar o símbolo e, desse modo, o sujeito perde a possibilidade de mediar as oposições experienciadas na sua existência como entre si próprio e o mundo, sentindo sua vida vazia e sem significado.

Palavras-chave : Mito; Símbolo; Arquétipo; Sentido; Rito.

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