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Revista da Abordagem Gestáltica

versão impressa ISSN 1809-6867

Resumo

KRETSCHEL, Verónica  e  OSSWALD, Andrés. O esquecimento na fenomenologia de Husserl. Dois fenômenos limites. Rev. abordagem gestalt. [online]. 2017, vol.23, n.3, pp. 317-325. ISSN 1809-6867.

A perspectiva genética permite Husserl ampliar a teoria do esquecimento desenvolvido em seus primeiros trabalhos sobre o tempo, reunidos de maneira central nas "Lições sobre a fenomenologia da consciência interna do tempo" (1893-1917). Aqui propomos analisar dois fenômenos: por um lado, a incidência que tem a síntese associativa na recuperação de representações inconscientes obscurecidas pelo processo de modificação retencional. Este tipo de esquecimento é próprio da subjetividade adulta e levanta a possibilidade, pelo menos teórica, de recordar todo o esquecido. Por outro lado, tentamos explicar o esquecimento essencial que caracteriza os primeiros anos de vida de uma criança. Nossa proposta a este respeito é que a incapacidade de recordar se deve à imaturidade das estruturas transcendentais. E, isso ocorre porque o sujeito infantil é incapaz de constituir a experiência no sentido próprio, então, não é possível recordar o que não foi percebido no sentido estrito.

Palavras-chave : esquecimento; recordação; fenomenologia genética; inconsciente; primeira infância.

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