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Revista da Abordagem Gestáltica

versão impressa ISSN 1809-6867

Resumo

ZAHAVI, Dan. Fenomenologia aplicada: porque é seguro ignorar a epoché.Traduzido porVictor Portugal. Rev. abordagem gestalt. [online]. 2019, vol.25, n.3, pp. 332-341. ISSN 1809-6867.  http://dx.doi.org/10.18065/RAG.2019v25n3.12.

A questão de saber se uma investigação e análise propriamente fenomenológicas requerem a performance da epoché e a redução não tem sido apenas discutida dentro da filosofia fenomenológica. É também uma questão que tem sido intensamente debatida dentro da pesquisa qualitativa. Amedeo Giorgi, em particular, insistiu que nenhuma pesquisa científica pode reivindicar um status fenomenológico a menos que seja apoiada por algum uso da epoché e redução. Giorgi fundamenta parcialmente tal afirmação em idéias encontradas nos escritos de Husserl sobre psicologia fenomenológica. No presente artigo examino as ideias de Husserl e argumento que enquanto a epoché e a redução são cruciais para a fenomenologia transcendental, é algo muito mais questionável se elas também são relevantes para uma aplicação não-filosófica da fenomenologia.

Palavras-chave : Fenomenologia; Pesquisa Qualitativa; Psicologia Fenomenológica; Fenomenologia Aplicada; Epoché; Redução; Husserl; Giorgi.

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