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Gerais : Revista Interinstitucional de Psicologia

versão On-line ISSN 1983-8220

Resumo

DIAS, Thayane Bastos Moura; CHAVES, Wilson Camilo  e  KYRILLOS NETO, Fuad. Ah, bruta flor do querer!: O discurso do CRAS na perspectiva psicanalítica. Gerais, Rev. Interinst. Psicol. [online]. 2018, vol.11, n.2, pp. 327-338. ISSN 1983-8220.  http://dx.doi.org/10.36298/gerais2019110210.

Neste artigo procuramos elucidar aspectos do discurso presente no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) a partir da escuta psicanalítica. Para tanto, seguimos por uma reflexão orientada pelos pressupostos teórico-metodológicos da Psicanálise. Ao analisarmos o discurso que permeia a instituição Cras, verificamos que o significante mestre (S1) da inclusão pressupõe um sujeito que pode vir a ser amparado pela Assistência Social. Mas quando o sujeito endereça sua demanda ao CRAS, ele se depara com o Outro (A ), institucional, que se pretende onipotente, mas que também é barrado, que porta em si uma falta. Nesse momento, não cabe ao psicanalista escutar a partir do discurso institucional. Pois tal posicionamento impossibilita que o próprio sujeito se posicione perante seu desejo. Ao psicanalista, como operador do singular, cabe diferenciar-se de uma óptica predominantemente assistencial que prioriza o aspecto material em detrimento das urgências subjetivas das famílias/sujeitos.

Palavras-chave : Cras; Psicanálise; Discurso; Sujeito; Desejo.

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