SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.16 número1Por um psicólogo não normalizador no contexto das instituições públicasCompreensão social e linguagem: tarefas experimentais e uso de termos mentais em situações lúdicas índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Revista de Psicologia da UNESP

versión On-line ISSN 1984-9044

Resumen

TONIAL, Felipe Augusto Leques; MAHEIRIE, Kátia  y  GARCIA JR, Carlos Alberto Severo. A resistência à colonialidade: definições e fronteiras. Rev. Psicol. UNESP [online]. 2017, vol.16, n.1, pp. 18-26. ISSN 1984-9044.

A colonialidade, sendo parte do projeto civilizatório da modernidade, pode ser entendida como um padrão ou uma matriz colonial de poder que, com base na naturalização de determinadas hierarquias (territoriais, raciais, epistêmicas, culturais e de gênero), produz subalternidade e oblitera conhecimentos, experiências e formas de vida daqueles/as que são explorados/as e dominados/as. Esse movimento colonizador, por sua fez, possibilita a reprodução e a manutenção das relações de dominação ao longo do tempo nas diversas esferas da vida social. Sendo assim, a presente proposta de reflexão visa discutir algumas problematizações que estão sendo formuladas nos últimos anos quando pensamos em resistir ou enfrentar a colonialidade, a saber, a ideia das "Epistemologias do Sul" de Boaventura de Souza Santos, a proposta da "interculturalidade" de Catherine Walsh e o "pensamento fronteiriço" e o "paradigma outro", como proposto por Walter Mignolo. Ressalta-se que importa, mais do que solucionar problemas, contribuir com elementos e reflexões que problematizem a (des)colonização da psicologia e que primem pelo reconhecimento da diversidade de conhecimentos e formas de vida presentes no contexto latino-americano.

Palabras clave : Epistemologia; Produção de conhecimento; Colonialidade.

        · resumen en Inglés     · texto en Portugués     · Portugués ( pdf )

 

Creative Commons License