Resumen

GOMEZ, Pablo Guillermo; RUBINSTEIN, Wanda Yanina  y  POLITIS, Daniel Gustavo. Déficit na produção motora e na severidade da doença de Alzheimer e na demência frontotemporal. Neuropsicologia Latinoamericana [online]. 2014, vol.6, n.1, pp. 1-12. ISSN 2075-9479.  http://dx.doi.org/10.5579/rnl.2013.0158.

O objetivo do estudo foi avaliar as alterações práxicas em pacientes com Doença de Alzheimer (DTA) e demência frontotemporal de variante condutual (DFTvc), assim como estudar a relação entre praxia e o grau de severidade da demencia em ambos os tipos de pacientes. Avaliaram-se 82 pacientes com demência: 50 pacientes com DTA e 32 pacientes com DFTvc. Ambos os grupos de pacientes foi administrado à bateria de avaliação cognitiva de praxias, o Mini Exame do Estado Mental (MEEM) e a escala de Avaliação Clínica da Demência (CDR). Em 90% dos pacientes com DRA e em 69% dos pacientes com DFTvc apresentou-se alterações práxicas, sendo a de déficit práxico de saída mais frequente. Em ambos os grupos, ao aumentar a severidade da demência, os pacientes apresentavam maiores dificuldades práxicas de entrada; o sistema semântico de ação e na via lexical. Os pacientes com DTA também mostraram alterações mais frequentes no práxica de saída quanto maior a severidade da demência. O nível de CDR=0,5, os pacientes com DTA aparesentaram fortes alterações na via lexical (Qui-quadrado=4,590, gl=1, p=0,032) em comparação ao grupo DFTvc. As alterações na práxica de entrada, o sistema semântico de ação e a via lexical podem postular-se como medidas de severidade da demência. a afetação da imitação de gestos no familiar poderia contribuir no diagnóstico diferencial entre DTA e DFTvc. Estes resultados reforçam a importância da avaliação da praxia quando detectada ambas as patologias.

Palabras clave : Neuropsicologia; Praxia; Doença de Alzheimer; Demência frontotemporal; Imitação.

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