4 1Pensar a crueldade no coração da políticaQuando o passado não passa 
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Trivium - Estudos Interdisciplinares

 ISSN 2176-4891

JAQUES, Ana Augusta Brito. As neuroses de guerra e traumáticas: respostas do sujeito à barbárie. Trivium []. 2012, 4, 1, pp.10-24. ISSN 2176-4891.

No estado de guerra, a quebra dos imperativos de lei resulta na banalização da violência dirigida ao outro e da morte, o que afeta diretamente o limite das ações que sustentam ou destroem o laço entre os povos. Nesse cenário tão adverso, a experiência traumática inunda o aparelho psíquico, num excesso pulsional inassimilável, e deixa o sujeito submergido no trauma, na neurose, sem condições de simbolização, refém da repetição compulsiva do acontecimento danoso. Diante da angústia devastadora do psiquismo, a análise dos sujeitos neurotizados pela guerra é uma necessidade urgente. Nesse sentido, a Psicanálise oferece uma escuta diferenciada por ser balizada pela ética do sujeito do inconsciente.

: Trauma; Neurose de guerra; Pulsão de vida; Pulsão de morte.

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