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Revista Psicologia e Saúde

versão On-line ISSN 2177-093X

Resumo

MORA, Angélica Mateus. Intimidades e violências:: a intimidade conjugal violenta e a destruição da privacidade pessoal. Rev. Psicol. Saúde [online]. 2014, vol.6, n.1, pp. 109-113. ISSN 2177-093X.

A escritora espanhola Mercedes Pinto publicou no exílio, em 1926, narrativa literária "Él". A autora descreve um relacionamento conjugal por uma assimetria muito acentuada de poder entre uma esposa dominada e um marido paranoico, misantropo e narcisista. Focalizando a violência psíquica, Luis Buñuel, efetivamente, em 1952, objeto de uma adaptação para o cinema. Estas duas histórias, literária e cinematográfica, de intimidade conjugal violenta que não podem ser separadas do contexto social em que foram produzidas, não se limitam a representar a violência no íntimo: elas também descrevem uma forma de intimidade conjugal que é em si, por si mesmo violência. A análise dessas duas representações da intimidade conjugal violenta permite caracterizar esta forma de intimidade do casal como um tipo de relacionamento em que a intimidade se torna confinamento ou privação de laços sociais. Além disso, a distinção entre dois níveis de intimidade - a intimidade a dois e intimidade pessoal - a análise permite estabelecer o significado violento do bloqueio lógico que, na sua forma mais radical, leva a destruição da privacidade pessoal. Do patriarcado a Feminilidade: a violência sexual e os conflitos de gênero na prosa romântica Calixthe Beyala.

Palavras-chave : Intimidade; Violência; Mulheres; Relação conjugal.

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