SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.8 número3Sexualidade infantojuvenil e judicializaçãoO fazer profissional no CREAS: ilhas, travessias e descaminhos possíveis índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Revista Polis e Psique

versão On-line ISSN 2238-152X

Resumo

OLIVEIRA, Adriano de; VICENTIN, Maria Cristina G.  e  MASSARI, Marina Galacini. Entre medicalização e recusas: crianças e adolescentes nos circuitos socioassistenciais-sanitários. Rev. Polis Psique [online]. 2018, vol.8, n.3, pp. 225-245. ISSN 2238-152X.  http://dx.doi.org/10.22456/2238-152X.86565.

A despeito dos avanços legais e políticos no campo da infância e adolescência, encontramos lacunas importantes relativas ao funcionamento dos serviços. Em detrimento de medidas que preconizam o cuidado, o trabalho em rede e a afirmação dos direitos de crianças e adolescentes, acionam-se medidas que privilegiam o controle e colocam-nas na posição da carência, da anormalidade e do perigo. Assim, vimos que crianças e adolescentes tornam-se objeto de tutela ou ingressam em circuitos que os produzem como resíduos institucionais. Neste texto, examinamos duas situações analisadoras que concorrem para fazer funcionar os circuitos expulsivos/seletivos nos serviços assistenciais ou especializados: a medicalização de crianças e adolescentes como um modus operandi dos serviços de acolhimento institucional, e a seletividade na porta de entrada desses serviços, principalmente os dirigidos à crianças e adolescentes em situação de rua e/ou que fazem uso de drogas, ocasionando a emergência de serviços híbridos entre Saúde e Assistência Social.

Palavras-chave : infância e adolescência; assistência; medicalização; serviço de acolhimento.

        · resumo em Inglês | Espanhol     · texto em Português     · Português ( pdf )

 

Creative Commons License