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Revista Subjetividades

versão impressa ISSN 2359-0769versão On-line ISSN 2359-0777

Resumo

PALUMBO, José Henrique Parra  e  CABRAL, Paulo Emílio Pessoa Lustosa. A pulsão anarquista e a resistência diante da morte e da massificação. Rev. Subj. [online]. 2016, vol.16, n.3, pp. 84-96. ISSN 2359-0769.  http://dx.doi.org/10.5020/23590777.16.3.84-96.

Este artigo propõe uma reflexão em torno do conceito de pulsão anarquista cunhado por Nathalie Zaltzman em texto homônimo durante 1979; conceito que articula certa manifestação específica da pulsão de morte: servir à vida como último recurso para a sobrevivência. Seu objetivo principal é tratar desse último recurso que emerge quando o indivíduo está diante de experiências de precariedade aguda. Assim, o estudo de um caso é o pano de fundo da reflexão de Zaltzman em torno dessas situações chamadas de experiências limite, nas quais as garantias de sobrevivência e de unidade são arruinadas, isto é, quando os excessos de privação ou de um amor totalitário e paralisante ameaçam a sobrevivência do indivíduo. Por conta disso, o ímpeto libertário do anarquismo torna-se a figura para essa pulsão de morte, já que, nessas situações, é dele que se alimenta o sujeito para sobreviver. Com essa construção teórica é possível verificar a necessidade de reconhecer o papel da pulsão de morte sem a moralização de suas exigências.

Palavras-chave : psicanálise; pulsão de morte; anarquismo.

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