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Revista Subjetividades

versão impressa ISSN 2359-0769versão On-line ISSN 2359-0777

Resumo

SOUZA, Aline de Oliveira e  e  RINALDI, Doris Luz. O que a clínica do adolescente nos ensina sobre o ato?. Rev. Subj. [online]. 2017, vol.17, n.3, pp. 70-81. ISSN 2359-0769.  http://dx.doi.org/10.5020/23590777.rs.v17i3.5520.

O presente artigo tem por objetivo situar, a partir de fragmentos clínicos do acompanhamento de uma adolescente em uma instituição pública de saúde, o conceito de ato para a psicanálise, segundo a teoria de Sigmund Freud e Jacques Lacan. Abordaremos a especificidade do ato, tanto no que diz respeito a um modo peculiar de repetição - pela via da compulsão, que não aparece pela via da fala, mas pela atuação (acting out) - quanto no que tange ao ato do analista como função - indicando sua particularidade na incidência de um corte em relação à repetição como compulsão. Essa experiência clínica convoca-nos a pensar sobre a prevalência da repetição pela via do ato, que tem o corpo como destino, assim como sobre a função do ato analítico, que pode operar a partir desse significante enigmático que se revela no ato, de modo a deslocar uma repetição em ato para uma repetição pela via da fala.

Palavras-chave : ato; repetição; significante; ato analítico.

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