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Revista Subjetividades

versão impressa ISSN 2359-0769versão On-line ISSN 2359-0777

Resumo

PRESA, Giovanna Amanda  e  CREMASCO, Maria Virgínia Filomena. Viver sem o objeto. Rev. Subj. [online]. 2018, vol.18, n.1, pp. 1-10. ISSN 2359-0769.  http://dx.doi.org/10.5020/23590777.rs.v18i1.5682.

O presente artigo tem como objetivo realizar uma leitura clínica psicanalítica do filme "Viver sem endereço" (2014), de Paul Bettany, para investigar o tema da impossível perda do objeto de investimento nos casos-limite. Para isto, retrataremos a história da personagem Hannah, que, assim como outros moradores de rua, vive cercada de perigos e incertezas, típico das situações traumáticas de desamparo. O filme é carregado de cenas que servem de suporte para estabelecer um elo com a faceta dessubjetivante que o trauma pode assumir na configuração psíquica de alguns sujeitos. Optou-se por evidenciar que, no cerne dessa problemática, encontra-se a importância das funções exercidas pelos objetos primários, que, dependendo da qualidade de suas respostas, terão uma ação direta em relação às vivências traumáticas. A partir da análise do filme em interlocução com a psicanálise, pensamos na hipótese de que Hannah traz marcas traumáticas que não puderam ser integradas em seu psiquismo, aumentando a sua passividade em relação ao objeto de consumo pulsional personificado, inicialmente, na droga e depois em seu namorado.

Palavras-chave : trauma; casos-limite; psicanálise; objeto.

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