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Revista Subjetividades

versão impressa ISSN 2359-0769versão On-line ISSN 2359-0777

Resumo

BINEVICIUS, Leticia  e  LOURENCO, Lara Cristina d'Avila. Autismo e a Hipótese de uma Estrutura não Decidida. Rev. Subj. [online]. 2020, vol.20, n.3, pp. 1-9. ISSN 2359-0769.  http://dx.doi.org/10.5020/23590777.rs.v20i3.e10196.

Este artigo tem por objetivo apresentar um fragmento de caso clínico e discuti-lo a partir das teses de Jacques Lacan sobre o autismo e da hipótese de uma psicose não decidida na infância. Para esse autor, o indivíduo autista é aquele que, apesar de estar na linguagem, não está no discurso. A relação com o Outro primordial se dá de tal forma, pode-se dizer sem os limites impostos pelo nome-do-pai, que ocorre a holófrase do primeiro par significante. O sujeito fica, assim, congelado, submetido ao significante. A forclusão do nome-do-pai aponta, para Lacan, para uma estrutura psicótica, da qual o autismo seria um representante. Mas, diante de uma fenomenologia característica do autismo, em que momento é possível concluir que de fato houve forclusão do nome-do-pai? Segundo nossa hipótese, o fragmento clínico aqui apresentado diz respeito a uma criança que, apesar de ter recebido diagnóstico médico de TEA (transtorno do espectro autista), ainda teria possibilidade de inscrição da metáfora paterna e, portanto, de realizar outro destino estrutural.

Palavras-chave : autismo; psicose; psicanálise; infância.

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