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Boletim de Psicologia

versão impressa ISSN 0006-5943

Bol. psicol v.57 n.127 São Paulo dez. 2007

 

ARTIGOS ORIGINAIS

 

 

Relação entre o consumo de álcool e hábitos paternos de ingestão alcoólica

 

The relationship between alcoholic beverage ingestion and paternal drinking habits

 

 

Margareth da Silva Oliveira; Blanca Susana Guevara Werlang; Marcia Fortes Wagner

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

 

 


RESUMO

Este artigo apresenta os resultados de pesquisa acerca do consumo de bebida alcoólica e a relação com a ingestão de bebidas alcoólicas pela figura paterna realizada em Porto Alegre. O objetivo do estudo foi analisar a associação entre hábitos de bebida do pai e padrão de bebida do sujeito. A amostra foi composta por 473 participantes, 289 da população geral sem história de alcoolismo, 42 alcoolistas em tratamento ambulatorial e 142 pacientes de unidades de internação de dependentes de álcool. Os achados indicam forte associação entre hábitos de bebida do pai e padrão de bebida do sujeito, reforçando o pressuposto de que o consumo de álcool pelos pais pode ser fator de risco para o alcoolismo.

Palavras-Chave: Consumo de bebida, Hábitos paternos, Alcoolismo.


ABSTRACT

This study presents the results of a research conducted in Porto Alegre that investigated the relationship between alcohol consumption and paternal drinking habits. The study aims to analyze the association between father’s drinking habits and alcohol consumption patterns. The sample was composed by 473 participants, 289 of them had no alcoholic history, 42 were alcoholics under ambulatory treatment and 142 were hospitalized alcoholic patients. Results showed a strong association between paternal and person’s drinking habits, reinforcing the idea that paternal alcohol consumption can be a risky factor regarding alcoholism.

Keywords: Beverage ingestion, Paternal habits, Alcoholism.


 

 

INTRODUÇÃO

O consumo de álcool vem se tornando um problema de saúde pública e a compreensão desse comportamento adictivo é bastante complexa. Ramos e Woitowitz (2004), ao realizarem uma revisão sobre o alcoolismo, constataram que cerca de 90% da população adulta no mundo ocidental consome bebida alcoólica e, entre esses, 10% fará um uso nocivo de álcool e outros 10% acabarão desenvolvendo uma dependência, o que pode ser compreendido da seguinte forma: de cada cinco bebedores, um terá problemas de saúde devido ao consumo de bebida alcoólica.

Alguns trabalhos epidemiológicos mais recentes vêm destacando dados importantes relacionados ao uso do álcool no Brasil. Carlini, Galduróz, Noto e Nappo (2002) desenvolveram um estudo nas 107 maiores cidades brasileiras, com uma amostra de 47.045.907 pessoas e os resultados mostraram um aumento preocupante no consumo de álcool e outras drogas na maioria das cidades. Dos sujeitos entrevistados, 68,7% usaram bebidas alcoólicas na vida e 11,2% apresentam dependência dessa substância, correspondendo a um total de 5.283.000 pessoas. Galduroz e Caetano (2004) descrevem um estudo do ano de 2000, no qual foram incluídas as 24 maiores cidades do país, num total de 2.411 entrevistas e foi estimado que 6,6% da população apresentou dependência do álcool.

No levantamento nacional sobre o uso de drogas, realizado no ano de 2003 nas 27 capitais brasileiras, pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas, CEBRID, foram entrevistadas 2.807 crianças e adolescentes em situação de rua. Os achados relatam que o consumo de bebidas alcoólicas é um comportamento comum na amostra estudada, sendo que 43,6% dos jovens iniciaram o consumo antes de estarem em situação de rua e 22% relataram uma freqüência semanal e/ou diária de álcool. Em Porto Alegre, dos 216 entrevistados, 0,9% apresentaram uso pesado, 22,2% uso moderado e 19,9% uso leve. Dados semelhantes foram encontrados no levantamento realizado entre estudantes brasileiros em 1997, no qual constatou-se que 50% das crianças entre 10 a 12 anos já haviam feito uso de bebida alcoólica, apresentando um início desse consumo no ambiente familiar (Noto et al, 2004).

O relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), elaborado em 2004, sobre a saúde no mundo constatou que 2 bilhões de pessoas apresentam consumo de álcool, dos quais 76,3% possuem transtornos mentais relacionados ao uso do álcool. Outros dados relevantes apresentados foram que 8,9% das doenças e 12,4% das mortes resultam do uso de substâncias psicoativas, sendo que 3,2% estão ligadas ao álcool (World Health Organization, WHO, 2004).

Em uma pesquisa sobre alcoolismo desenvolvida por Oliveira (2001), na qual foram feitas entrevistas com 152 alcoolistas, com a média de idade de 40 anos, foi constatado que 69% tinham risco familiar. Segundo Vaillant (1999), o risco familiar é considerado critério de vulnerabilidade ao alcoolismo, uma vez que a presença de pais alcoolistas aumenta o risco de alcoolismo em seus filhos.

Silva et al (2003) investigaram fatores relacionados ao desenvolvimento e ao ambiente associados ao abuso de substâncias entre 86 adolescentes atendidos em hospital universitário brasileiro, sendo a amostra predominantemente masculina, correspondendo a 90% dos sujeitos. Os achados revelaram que o alcoolismo e a dependência química por pais e familiares foram cerca de quatro vezes mais altos nesse estudo do que o relatado em outras amostras brasileiras, o que possibilita inferir que os programas de prevenção ao uso do álcool necessitam incluir o tratamento dos adultos e a educação dos pais, bem como de futuros pais.

Nesse contexto, fica claro que a cultura familiar é um importante determinante do comportamento de beber. Fala-se muito da probabilidade que os filhos têm de herdar dos pais padrões de beber excessivo, assimilando tal comportamento, mas é imprescindível considerar também os valores e crenças nele envolvidos. Desta forma, é possível inferir que, quando existem problemas de alcoolismo na família, co-existe o risco desse problema se perpetuar na geração seguinte (Edwards, Marshall e Cook, 2005).

Na revisão de literatura realizada por Messas e Vallada Filho (2004), algumas evidências foram encontradas a respeito da importância dos fatores genéticos na transmissão da vulnerabilidade à dependência do álcool. Isso pode ser melhor compreendido através de um modelo no qual condições biológicas hereditárias podem estar associadas a situações ambientais no decorrer da vida do indivíduo para a produção da dependência. Sendo assim, a presença de fatores hereditários na gênese do abuso ou dependência do álcool é vista como conseqüência de uma complexa interação de fatores genéticos, psicossociais e culturais.

Corroborando essa idéia, Figlie, Fontes, Moraes e Payá (2004) investigaram o perfil de 54 crianças, 45 adolescentes e 63 familiares de um serviço de prevenção seletiva para filhos de dependentes químicos. Dos resultados encontrados, destacam-se que, na maioria das famílias, o pai é o dependente químico (67%), tendo como substância de escolha o álcool (75%) e que os filhos desses alcoolistas representam um grupo de risco para o desenvolvimento de problemas bio-psicossociais, ou seja, existe um risco aumentado em quatro vezes para o desenvolvimento do alcoolismo nos descendentes, também associado a distúrbios psiquiátricos.

VanVoorst e Quirk (2003) fizeram referência à história parental de problemas com o álcool em 169 estudantes universitários do primeiro ano. Os dados encontrados sugerem que esse fator pode ser preditivo para um risco aumentado de consumo de álcool. Outro estudo de base populacional realizado em um município do interior do Rio Grande do Sul constatou que, de uma amostra de 1.044 indivíduos, com idade entre 12 e 75 anos, aproximadamente um terço revelava história familiar de consumo de álcool. Do total da amostra, 5,5% abusavam de álcool, dos quais 2,5% eram dependentes. Destes, 24% bebiam cerveja, 4,6% tomavam vinho e 2,5% usavam cachaça (Primo e Stein, 2004).

Seljamo et al (2006) desenvolveram um estudo de prevalência envolvendo 1.132 famílias, com o objetivo de investigar os problemas dos adolescentes em relação ao uso do álcool, os hábitos de beber dos pais e dados sócio-demográficos como fatores preditores do beber. Os achados referem que, aos 15 anos de idade, 83% das adolescentes do sexo feminino já haviam feito uso de álcool na vida, sendo que 14% utilizavam mais de uma vez ao mês, enquanto dos adolescentes do sexo masculino, 79% já usaram álcool na vida e 18% usavam mais de uma vez ao mês. O estudo concluiu que a separação permanente das crianças de um dos progenitores foi o fator preditor sócio-demográfico mais forte do beber na adolescência. Da mesma forma, outro fator preditor do problema de uso de álcool desses adolescentes foi o hábito de beber dos pais no presente, associado à história de beber ao longo da vida.

Chalder, Elgar e Bennett (2006) estudaram as influências dos problemas parentais com o álcool no consumo e motivação para o beber em 1.744 adolescentes. Os resultados constataram que os jovens que possuem pais com problemas relacionados ao uso do álcool apresentaram um beber mais freqüente e mais pesado do que os que não possuíam pais com problemas com bebidas alcoólicas. Problemas parentais com o álcool também foram relatados como motivação para o uso de bebidas. O estudo concluiu que problemas parentais com o álcool demonstram co-existir com um padrão de consumo de álcool em adolescentes, relacionado ao beber sozinho e beber até ficar embriagado ou para esquecer os problemas. Um em cada cinco adolescentes estudados salientaram motivos internos para beber que tenderam à coexistência com os problemas do álcool em seus pais.

A partir dos dados da literatura revisados nesse estudo, foi desenvolvida uma nova investigação com o objetivo de verificar se o consumo de bebida alcoólica tem relação com a ingestão de bebidas alcoólicas pela figura paterna em uma amostra da cidade de Porto Alegre.

 

MÉTODO

Participantes

Foi utilizada uma amostra de conveniência de 473 sujeitos, distribuídos em 289 sujeitos da população geral sem história de alcoolismo, 42 pacientes alcoolistas em tratamento ambulatorial e 142 pacientes de unidades de internação de dependentes do álcool.

Instrumentos

Foi realizada a aplicação de uma entrevista estruturada, que se constituía em um questionário para investigar hábitos de bebida.

Procedimentos de Coleta de Dados

O presente estudo foi avaliado e aprovado pela Comissão Científica da Faculdade de Psicologia e pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), sob número 280/03. Todos os participantes aceitaram participar de forma voluntária desse estudo e assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

Foi realizado um encontro com cada um dos sujeitos, no qual os dados foram colhidos. Os locais de coleta de dados foram variados, no que se refere a sujeitos da população geral. Os pacientes foram entrevistados nas instituições às quais se vinculavam, sendo que os internados o foram após sete dias de desintoxicação.

Análise dos dados

Os resultados foram codificados, tabulados e submetidos à análise estatística utilizando-se o software estatístico Statistical Package for the Social Sciences, SPSS, versão 11.5. O nível de significância adotado foi de 5%.

 

RESULTADOS

A amostra total foi composta de 473 participantes, sendo 369 do sexo masculino e 104 do sexo feminino, variando em idade de 16 a 74 anos ( = 34,846; DP = 12,470). Em termos de escolaridade, 210 pessoas possuíam o ensino fundamental incompleto ou completo, 164 o ensino médio completo ou incompleto e 99 apresentavam curso superior incompleto ou completo.

Considerando-se a freqüência do consumo, doses usuais e tipos de bebidas alcoólicas, levando-se em conta a concentração de álcool absoluto em cada uma das bebidas consumidas, foi possível classificar os sujeitos de acordo com o padrão pessoal de bebida obtido, definidos nos critérios da Tabela 1.

Tabela 1. Distribuição de freqüência dos sujeitos conforme os critérios de classificação do padrão de bebida

 

 

Em termos de hábitos de bebida do pai, os sujeitos foram distribuídos em quatro grupos, conforme as categorias apresentadas no Tabela 2.

Tabela 2. Distribuição de freqüência dos sujeitos conforme os hábitos de bebida do pai

 

 

Nesse estudo, procurou-se analisar a associação entre hábitos de bebida do pai e padrão de bebida do sujeito. Dada a natureza categórica dos dados, utilizou-se a análise do qui-quadrado e, para melhor entendimento, a técnica de análise de correspondência. O resultado do qui-quadrado, de 103,39, foi significante (p < 0,001), indicando forte associação entre hábitos de bebida do pai e padrão de bebida do sujeito.

Na Figura 1 é demonstrada a relação entre os hábitos de consumo de bebidas alcoólicas dos pais e dos filhos. Ou seja, aqueles sujeitos que tinham um padrão mais baixo de consumo, possuíam pais que também tinham um baixo padrão de consumo. Aqueles com alto grau de consumo possuíam pais também com alto grau de consumo. Nos sujeitos com consumo moderado, os pais também apresentavam consumo moderado

 

 

Figura 1. Análise de correspondência entre hábitos de bebida do pai e o consumo do sujeito: e/ou excessivo.

Como se pode ver na representação gráfica na metade superior esquerda, no caso de pai abstêmio ou que bebia raramente, observa-se uma maior freqüência de sujeitos do Grupo I, que não bebem ou o fazem ocasionalmente. Pais que bebiam moderadamente estão associados com a maior freqüência de sujeitos do Grupo II, de bebedores leves. Já, a maior freqüência de sujeitos do Grupo III, que são bebedores pesados, mas não admitem a gravidade de seu estado de dependência, se associa com pais com hábitos moderados, mas, também com pais com hábitos excessivos de beber. Pais que bebiam excessivamente estão associados com a maior freqüência de sujeitos do Grupo IV, constituído por bebedores excessivos que estiveram ou estão em tratamento.

 

DISCUSSÃO

Os achados desse estudo indicam forte associação entre hábitos de bebida do pai e padrão de bebida do sujeito. Tais resultados vêm corroborar o estudo de Silva et al (2003), o qual sugere que o consumo de substâncias psicoativas pelos pais pode ser um fator de risco para problemas similares em adolescentes. O processo de aprendizagem social negativa ocorre, pois a criança cresce observando adultos lidando com seus próprios problemas através do uso de substâncias e aprenderá este comportamento como única habilidade de enfrentamento.

Conforme Edwards, Marshal e Cook (2005), a cultura pode trazer influências ao padrão, contexto e quantidade de consumo de álcool, além da cultura familiar também ser outro fator determinante no ato de beber. À medida em que é provável que os filhos possam herdar dos pais padrões excessivos de beber, o comportamento de beber é assimilado e são atribuídos valores e crenças associados ao ato de beber.

Entretanto, explicar como diferentes hábitos de bebida do pai se associam com a frequência de sujeitos com diferentes padrões de bebida é mais complexo. Não obstante, a noção de que hábitos de bebida do pai representa um fator de vulnerabilidade ao alcoolismo (Messas e Vallada Filho, 2004) reforça a integração dos achados desse estudo.

Esses dados trataram de uma variável que muitas vezes é considerada um sinônimo de fatores genéticos presentes na etiologia do alcoolismo. Cook e Gurling (citado por Edwards, Marshal e Cook, 2005) relatam evidências da influência genética sobre a predisposiçao à dependência do álcool. Uma explicação é a existência de um estado herdado de hiperexcitabilidade no sistema nervoso central, o qual é temporariamente estabilizado pelo indivíduo através da ingestão de álcool.

Segundo Begleiter e Porjesz (citado por Edwards, Marshal e Cook, 2005), as pessoas que apresentam tais características podem ter predisposição à bebida como uma forma de alívio e, dessa forma, correm mais riscos para desenvolver a dependência de álcool. Tais explicações não são conclusivas, na maior parte dos casos o comportamento de beber excessivo não pode ser explicado apenas por fatores genéticos ou ambientais, mas pela interação de diversos fatores.

O conhecimento dos fatores constitucionais e ambientais que tornam uma pessoa vulnerável ao alcoolismo é fundamental para os profissionais da saúde, pois são ferramentas úteis no aconselhamento dos problemas decorrentes do abuso do álcool.

 

CONCLUSÕES

Conclui-se, com esse estudo, que os hábitos de bebida paternos são determinantes para o consumo excessivo de bebida alcoólica. Novos estudos envolvendo populações clínicas devem ser realizados, investigando a relação entre o uso de álcool e os hábitos de consumo de bebida alcoólica parental, em associação com os múltiplos determinantes do comportamento adictivo.

Nesse sentido, é importante salientar a necessidade do investimento em programas de esclarecimento da população e trabalhos preventivos de promoção e proteção à saude, bem como a implementação de ações concretas voltadas à infância e à adolescência. Através de tais intervenções, estará sendo realizado um trabalho de redução da motivação para o uso de álcool, promovendo a competência pessoal e social e evitando com isso o desenvolvimento de problemas mais graves na vida adulta.

 

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Recebido em 15/05/07
Revisto em 07/11/07
Aceito em 10/11/07

 

 

Endereço para correspondência: PUCRS, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Avenida Ipiranga nº 6681, Prédio 11, 9º; andar, Sala 932, Porto Alegre, CEP: 90619-900. Fone: (51) 3320-3500, R: 7742; E-mail: grmarga@pucrs.br.

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