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Boletim de Psicologia

versão impressa ISSN 0006-5943

Bol. psicol vol.61 no.134 São Paulo jun. 2011

 

IN MEMORIAM

 

Romeu de Morais Almeida

 

Romeu de Morais Almeida

 

 

Samuel Pfromm Netto

Universidade de São Paulo - SP - Brasil

 

 

Com o falecimento de Romeu de Morais Almeida, em 27 de julho de 2010 na capital paulista, perdeu a Psicologia brasileira um dos seus cultores mais notáveis e fecundos. Deixou-nos uma herança imperecível de atuação profissional impecável, honradez e modéstia, de par com uma contribuição decisiva para o surgimento e a consolidação da Psicologia no Brasil, como ciência, ensino e prática profissional. Ao longo de mais de três dezenas de anos de carreira, cultivou como poucos a pesquisa psicológica de alto nível, empírica, quantitativa, rigorosa e objetiva, como um dos seus mais expressivos expoentes. E soube fazer do ensino da Psicologia um autêntico apostolado.

Das várias linhas de atuação que lhe conferiram notoriedade no país e no exterior, desde meados do século passado até a aposentadoria em 1987, as principais se referem à docência e à pesquisa na Universidade de São Paulo, inicialmente na antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Rua Maria Antônia, e depois, no Instituto de Psicologia na Cidade Universitária, e assim também à colaboração que prestou a entidades científicas e profissionais que, no século passado, promoviam a Psicologia como campo especializado de investigações científicas e velavam pelo exercício profissional e aperfeiçoamento dos psicólogos: os Conselhos Federal e Regional de Psicologia (6ª Região, SP e MT), a Sociedade (atualmente Associação) de Psicologia de São Paulo, a Associação Brasileira de Psicólogos, a Academia Paulista de Psicologia. Membro do Conselho da 6ª Região desde a sua criação, foi seu primeiro vice-presidente, diretor-secretário a partir de 1977 e nono profissional inscrito no CRP paulista. Integrou o grupo de professores universitários dos cursos de Psicologia e Pedagogia na Faculdade de Filosofia de Asunción, no Paraguai, nos anos 70. A propósito desta experiência, declarou que foi "muito boa, muito rica... Vi nascer dois cursos de psicologia, o daqui (na USP) e o de Assunção". Pôde, assim, "acompanhar de perto a implantação de dois cursos, tendo neles uma participação direta, não só como docente, mas como organizador", sugerindo linhas de pesquisa, currículo mínimo e matérias de complementação (Almeida, 1999, p. 12). Foi docente de Psicologia da Escola de Enfermagem da USP e da Universidade de Brasília (1967-68). Quem o teve como professor e orientador de Mestrado e Doutorado lembrar-se-á sempre do rigor, precisão e objetividade que caracterizavam seu trato com temas e problemas psicológicos e educacionais. Expositor loquaz e brilhante, curioso, indagador constante, meticuloso e sempre apoiado na melhor e mais recente literatura especializada, lecionou disciplinas psicológicas em cursos de graduação e pós-graduação da USP e deu aulas em numerosos cursos de férias, aperfeiçoamento, extensão e divulgação cultural.

Conheci Romeu de Morais Almeida em 1956, quando ingressei na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP à Rua Maria Antônia. Aqueles eram os "anos dourados". Anos de Juscelino na presidência do país, de Jânio Quadros no governo paulista, o suicídio de Getúlio, casamento de Grace Kelly, início da guerra civil cubana. Ademar Ferreira da Silva consagrava-se mundialmente como campeão olímpico. A sede da ONU em Nova York inaugurava os painéis Guerra e Paz de Portinari. Publicação de "Grande Serão: Veredas" de Guimarães Rosa. Criação da nova capital federal, Brasília, por lei do Congresso Nacional. Lançamento do satélite Sputnik I pela URSS. A USP de então não contava com curso de Psicologia. Esta era estudada nos cursos de Pedagogia e Filosofia. Apesar de não ter sido aluno de Romeu, nossas afinidades nos aproximaram e passei a beneficiar-me da sua inteligência privilegiada, do seu tirocínio e sagacidade e da sua amizade. Tornamo-nos companheiros de docência, quando ingressei em 1960 no quadro de professores da Cadeira de Psicologia Educacional, chefiada por Arrigo Leonardo Angelini. Convivemos inicialmente na Rua Maria Antônia; depois, na Cidade Universitária, até 1986, quando Romeu se aposentou. Mais de meia centena de anos de sólida amizade, muito cordial e sincera, muitos anos de grato convívio e de parceria em pesquisas e escritos. Tempo de uma ligação pessoal e profissional inesquecível, combatendo juntos "o bom combate" em várias frentes de atuação: no ensino e na investigação científica, na elaboração de livros e artigos, no atendimento a instituições que pediam a nossa colaboração, na feitura de pareceres, projetos, subsídios, planos e recomendações. Um não mais acabar de atividades e iniciativas a que ele se dedicava incansavelmente, com a seriedade e o rigor que lhe eram característicos, sem jamais ser movido por interesses pecuniários ou motivação mesquinha.

Era um expositor brilhante e preciso. E mestre exigente: fazia com que os alunos e orientandos estudassem muito, lessem muito, se dedicassem de corpo e alma às pesquisas, elaborassem relatórios pormenorizados. Envolvia-os nas suas próprias pesquisas, fazendo-os participar de fato das inúmeras investigações que levava avante, predominantemente sobre psicologia da criança, testes psicológicos e aprendizagem e ensino escolares.

Romeu de Morais Almeida nasceu em Laranjal Paulista em 28 de maio de 1932. Ao falecer, deixou uma esposa afetuosa e dedicada, Lourdes Amaral de Mello. Benedito Mattos de Almeida e Carolina de Morais, seus pais, tiveram três filhos: Romeu, Sílvio e Marília. Iniciou seus estudos na Escola Primária do Colégio São Vicente de Paula em sua terra natal. Cursou a seguir o ginásio (1943-46) e o curso normal para a formação de professores do Colégio Estadual e Escola Normal Prof. Plínio Rodrigues de Morais em Tietê. Alertado e estimulado por seu professor de Psicologia no curso normal para prosseguir nos estudos, ingressou no magistério oficial do Estado como professor primário, obteve comissionamento para o curso de administradores escolares do Instituto de Educação Caetano de Campos, na capital paulista, e tornou-se professor secundário, acumulando os dois cargos docentes. No início dos anos 50, foi aprovado no exame vestibular do curso de Pedagogia da USP (não existia curso de Psicologia na universidade). Após formar-se em l953, recebeu convite de Arrigo Leonardo Angelini para ingressar como docente na então Cadeira de Psicologia Educacional da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da universidade. Desde os tempos de estudante normalista, sua existência foi muito marcada pela vocação e pela formação para ensinar.

Paralelamente ao exercício da docência e da investigação psicológica, desde bem cedo patentearam- se seu entusiasmo e sua competência impar na faina ligada à criação e ao funcionamento efetivo de associações e serviços de cunho psicológico. Nada menos do que sete importantes entidades científicas e profissionais ligadas à Psicologia contaram com a sua colaboração em cargos diretivos. Desta sua atuação meritória e desinteressada fornecem atestados eloqüentes a Sociedade (hoje Associação) de Psicologia de São Paulo (1º tesoureiro, 1954-55, 1959-60; 2º secretário, 1957-58; 1º secretário, 1963-64; secretário de publicações, 1965-66; vice-presidente, 1967-68), o primeiro Conselho do Conselho Regional de Psicologia – 6ª Região (primeiro vice-presidente e conselheiro efetivo, 1974-77) e a Academia Paulista de Psicologia (acadêmico fundador desde 1979 e membro da diretoria desta em vários mandatos). Foi o autor do projeto e supervisor geral do Boletim do CRP-06, lançado em 1976, e presidente da Comissão Editorial do Boletim. O CRP-06 agraciou-o com a Medalha do Centenário da Psicologia Científica em 1979. Fez parte do corpo diretivo da Associação Brasileira de Psicologia em várias gestões. Pertenceu à subcomissão incumbida pelo Instituto de Psicologia da USP de revalidar diplomas de psicólogo obtidos no exterior, interessados em exercer a profissão no Brasil. Atuou durante muitos anos como membro da Comissão de Pós-Graduação do Instituto de Psicologia da USP. Segundo suas próprias palavras, contudo, o principal foco da sua atuação profissional foi a docência no Instituto de Psicologia da USP, durante 35 anos: "90% ou mais da minha atuação foi na área de magistério, em nível de graduação nos primeiros vinte ou vinte e cinco anos de carreira, e em nível de pós-graduação nos últimos dez anos", na área de psicologia escolar" (Almeida, 1999, p. 7). Participou da administração do Colégio de Aplicação da Faculdade de Filosofia da USP. Foi membro de comissões examinadoras em concursos públicos para o magistério secundário, na seleção de psicólogos para serviços públicos e o preenchimento de cargos que requeriam formação psicológica. Integrou a comissão que selecionou professores para o ensino médio do primeiro sistema escolar criado em Brasília. Atuou em dez comissões encarregadas de fornecer subsídios para o reconhecimento de cursos de Psicologia autorizados a funcionar em escolas superiores do país e também em grupos de trabalho responsáveis pela criação do currículo mínimo e reformulação do currículo pleno dos cursos de Psicologia no país. Entre 1958 e 1962 foi um dos mais ativos participantes dos grupos de professores universitários e profissionais que se empenharam na criação da profissão de psicólogo no Brasil. Na Universidade de São Paulo, destacou-se entre os que pugnaram pela criação do curso de Psicologia e do Instituto de Psicologia (1970). Como membro da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, teve participação ativa nas suas Reuniões Anuais, inicialmente na seção de Educação e depois na seção de Psicologia, desde o surgimento desta, apresentando, ano após ano, comunicações a respeito das pesquisas que realizou. Além disso, encarregou-se de coordenar nas reuniões da Sociedade as sessões de comunicação de trabalhos de natureza psicológica. A Associação Brasileira de Psicologia contou com Almeida como um dos seus mais antigos associados, tendo pertencido ao seu corpo diretivo em várias gestões. Seu currículo inclui ainda a participação em seis congressos, vários simpósios e várias jornadas de estudo de Psicologia.

A produção científica de Romeu de Morais Almeida é marcada notadamente por quatro linhas de trabalhos: Psicologia da lateralidade/canhestrismo, testes psicológicos, aprendizagem e desenvolvimento mental. Fui co-autor de algumas das suas investigações. No conjunto das contribuições, destaca-se sobremaneira a Tese de Doutorado, defendida na USP em 1965, na extinta Cadeira de Psicologia Educacional da Faculdade de Filosofia: "Lateralidade, maturidade para a leitura e escrita e rendimento escolar de canhotos e destros" (v. resumo em Agatti e outros, 1987, pp. 22-23). Segundo suas próprias palavras, foi, entre nós, "a primeira focalização ampla do problema da dominância lateral". A revisão da literatura científica contida na tese apoiou-se na análise de uma bibliografia bastante extensa sobre a problemática da dominância lateral, que não se limita às mãos, mas abrange igualmente os pés e os olhos – nada menos do que um milhar e meio de referências. Tese verdadeiramente modelar, representa o coroamento das investigações do autor a esse respeito desde 1958, quando iniciou a análise dos dados que obteve junto a seis mil professores de escolas primárias públicas acerca de vários aspectos da preferência manual dos seus alunos (Almeida, 1964a). Para concretizar a pesquisa relatada na tese, foram empregados o Teste Iowa de Preferência Manual, o Teste Harris de Dominância Lateral, ambos traduzidos por Almeida, e os Testes ABC de Lourenço Filho. O autor comparou 81 pares de canhotos e destros quanto à maturidade para a leitura e a escrita e ao rendimento escolar.

Em 1961 e 1962 foram publicados os resultados de pesquisa que resultou no estabelecimento de normas brasileiras para o Teste Iowa de Preferência Manual (Almeida e Pfromm Netto, 1961, 1962). Por ocasião da 16ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, realizada em 1964 em Ribeirão Preto, Almeida ofereceu outra contribuição da maior valia sobre essa temática: "As preferências manual e lateral de um grupo de deficientes mentais", resumida em "Ciência e Cultura", no número dedicado à reunião aqui aludida (Almeida, 1964c).

Profundo e constante estudioso dos testes psicológicos em geral, Almeida assinou contribuições essenciais nessa área, entre as quais a tradução, a padronização e o emprego pioneiro no país da importante "Escala de Ansiedade para Crianças", EAMFI, de Spence (Almeida, Pfromm Netto e Rosamilha, 1965, 1966). Datam de 1964 as pesquisas em co-autoria, com Rosamilha e Angelini, "O Teste de Raven na região centro-sul do país", e com Angelini e outros, "Pesquisa intercultural sobre atitudes e valores de estudantes universitários". Seu devotamento ao estudo dos testes psicológicos redundou no fecundo estágio de aperfeiçoamento que realizou em 1964 nos Estados Unidos, em uma das mais importantes instituições especializadas nessa área, o "Educational Testing Service" (ETS), de renome mundial.

O ensino de psicologia do desenvolvimento humano durante muitos anos na USP deu a Romeu de Morais Almeida ensejo para unir uma sólida base de conhecimento teórico a esse respeito com a investigação psicológica, uma e outra documentadas em textos como, por exemplo, "O desenvolvimento social na adolescência" (1959a), "Alguns aspectos psicológicos da puberdade" (1964b), "Um teste de conhecimento em psicologia para exame de habilitação" (em colaboração com Angelini e Aguirre, 1964) ou a síntese em co-autoria a propósito da evolução das pesquisas brasileiras sobre desenvolvimento (Pfromm Netto e Almeida, 1975). Esta síntese assinalou o predomínio, por volta dos anos 70, das pesquisas sobre condicionamento operante e a existência de um número razoável de pesquisas psicométricas, geralmente do tipo correlacional, referindo-se também a sérias lacunas na produção científica brasileira em Psicologia do desenvolvimento, como a ausência total de investigações longitudinais entre nós. Em que pese a importância dessas e de outras contribuições, há, no entanto, uma contribuição de Almeida merecedora de particular realce, "Um estudo do status mental de um grupo de crianças nordestinas de idade escolar" (1959b), pesquisa brasileira pioneira sobre os efeitos adversos da privação cultural nas crianças. Almeida pesquisou comparativamente o desempenho no teste de inteligência do Desenho da Figura Humana de Goodenough em crianças nordestinas e paulistanas. A pesquisa mostrou claramente o grave déficit cognitivo das primeiras, vítimas de "um conjunto de condições adversas atuantes desde o nascimento". De modo geral, foi constatada uma diminuição crescente e consistente do QI das primeiras, com o avançar da idade: apenas 4,7% obtiveram escores classificados na categoria de QI normal. Igualmente digna de registro foi uma pesquisa a propósito de aprendizagem infantil por meio do Planetário, realizada na capital paulista, cujos resultados favoreceram o emprego dessa modalidade de ensino audiovisual (Almeida e Pfromm Netto, 1962).

De 1970 a 1983 quatro teses de doutorado e onze dissertações de mestrado foram orientadas na USP por Almeida. Muito bem urdidas e cuidadosamente revistas, versam predominantemente sobre temas e problemas de Psicologia do desenvolvimento humano e da aprendizagem escolar, mas incluem também contribuições a respeito de motivação de realização, Psicologia e dança, preferência por papel sexual e relação entre esquizofrenia e variáveis familiais, com predomínio de pesquisas quantitativas no conjunto. Na atuação de Almeida como orientador era-lhe habitual um envolvimento profundo na natureza dos problemas investigados pelos orientandos, na sua fundamentação e na revisão exaustiva da literatura pertinente, pouco faltando, em certos casos, para ser um verdadeiro co-autor da pesquisa. Valiam-lhe muito nesse sentido a larguíssima base de conhecimentos psicológicos, que dominava como poucos, e a facilidade com que buscava e esquadrinhava fontes relevantes, confiáveis, seguras, nas literaturas internacional e nacional pertinentes. Deu disto sobejas provas nas pesquisas que realizamos em parceria e na trabalheira que tivemos, ao prepararmos com outros colegas que participaram da comissão supervisora (Luiz Edmundo de Magalhães, Maria Helena Souza Patto, Melany Schwartz Copit e Raquel Lea Rosenberg), a edição brasileira de uma obra monumental em dez volumes, o "Manual de Psicologia da criança" (Mussen, 1975-76).

 

REFERÊNCIAS

Agatti, A.P.R. e outros. (1987). Resumo de teses de psicologia 1934-1986. (pp. 22-23). São Paulo: Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.         [ Links ]

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Mussen, P. H. (Ed). (1975-1976). Carmichael – Manual de Psicologia da criança. (10 vol., Coordenador da ed. brasileira: S. Pfromm Netto. Comissão Supervisora da ed. brasileira: R. M. Almeida, M. S. Copit, L. E. Magalhães, M.H.S. Patto, S. Pfromm Netto e R.L. Rosenberg). São Paulo: EPU/EDUSP.

Pfromm Netto, S. & Almeida, R. M. (l975). A psicologia do desenvolvimento no Brasil, na atualidade. Boletim de Psicologia, 26 (69), 85-104.         [ Links ]

 

 

Recebido em 29/06/11
Aceito em 30/06/11

 

 

* Endereço para correspondência: Rua Itambé, 186, ap.55. São Paulo – SP. CEP: 01239-000. E-mail: samuelpfromm@uol.com.br.