SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.66 número144Comemoração do 70º aniversário de Fundação da Sociedade de Psicologia de São Paulo índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Boletim de Psicologia

versão impressa ISSN 0006-5943

Bol. psicol vol.66 no.144 São Paulo jan. 2016

 

ARTIGOS ORIGINAIS

 

 

Os 70 anos da Associação de Psicologia de São Paulo antiga Sociedade de Psicologia de São Paulo

 

The 70 year anniversary of the Associação de Psicologia de São Paulo, ancient Sociedade de Psicologia de São Paulo

 

 

Eda Marconi Custódio*

Presidente da Associação de Psicologia de São Paulo - SP - Brasil. Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo - SP - Brasil. Universidade Metodista de São Paulo - SP - Brasil

 

 


RESUMO

A Sociedade de Psicologia de São Paulo foi fundada em 9 de novembro de 1945 e completou, em 2015, 70 anos de existência. Sua denominação mudou em função de exigências legais para Associação de Psicologia de São Paulo. O presente artigo relata um pouco da sua história e da cerimônia realizada para comemorar essa data em que participaram diversos ex-presidentes e outras pessoas relevantes nesta história. São destacados ainda marcos importantes para o desenvolvimento da Psicologia no Brasil, como a introdução da disciplina de Psicologia como obrigatória na grade curricular das escolas normais, que eram responsáveis pela formação de professores, bem como em diversos cursos superiores, como Direito, Filosofia, Medicina e Pedagogia. Também foram lembradas a criação do curso de Graduação em Psicologia na USP em 1958, bem como a luta pela regulamentação da profissão, a criação do Conselho Federal e Conselhos Regionais de Psicologia e a criação do Boletim de Psicologia.

Palavras-chave: Sociedade de Psicologia de São Paulo; História de Psicologia no Brasil; Boletim de Psicologia.


ABSTRACT

The Sociedade de Psicologia de São Paulo was created in November 9 of 1945 completing, 70 years of existence in 2015. Its name was changed by legal exigencies to "Associação de Psicologia de São Paulo". This article reports part of its history and of the ceremony to celebrate this date, in which participated several ex-presidents and other significant persons in this history. It was emphasized important facts to the Psychology development in Brazil, such as the introduction of Psychology as a discipline obligatory in the curriculum of Teacher's College, as well in other graduate courses, such as Law School, Philosophy, Medicine and Pedagogy. Also remembered were the USP Psychology Graduation course creation in 1958, as well as the fight for the profession regulation, the creation of the Federal Council of Psychology, the Regional Councils and Boletim de Psicologia.

Key words: Sociedade de Psicologia de São Paulo; Psychology history in Brazil; Boletim de Psicologia.


 

 

Como já foi historiado anteriormente por mim (Custódio, 2000), em 9 de novembro de 1945 foi criada a Sociedade de Psicologia de São Paulo a partir dos ideais de um grupo de professores de Psicologia que atuavam no magistério, de profissionais que atuavam na área da Saúde e de profissionais que atuavam nos processos seletivos das empresas.

Mas este caminho foi batalhado, construído palmo a palmo ... Na verdade, os estudos com Psicologia já ocorriam em nosso país, tal como registra Marina Massimi na obra História da Psicologia brasileira: da época colonial até 1934 (Massimi,1990). Conhecimentos de Psicologia eram ensinados na Faculdade de Direito de São Paulo; nos cursos de Filosofia, Medicina, Pedagogia, nas escolas de formação religiosa, como disciplina especulativa - parte da metafísica, como conhecimento prático do comportamento humano no âmbito da teologia moral.

Massimi (1990) registra, em 1890, a Reforma Benjamin Constant, que ampliou a incorporação da disciplina de Psicologia à grade curricular das escolas normais. Já em 1893, a disciplina Psicologia passou a ser obrigatória na Escola Normal de São Paulo. Esta Escola era conhecida como Escola da Praça, por se localizar na Praça da República. Posteriormente, em 1934, ela passou a ter o nome de Instituto Caetano de Campos e hoje é sede da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo.

A Psicologia crescia em nosso meio, mas a formação de profissionais, que dominassem esse conhecimento, ainda era insuficiente. Havia a necessidade de uma instituição que cuidasse de reunir ideias, debater temas, resultados de pesquisa, inovações no trabalho profissional e criaram para isso a Sociedade de Psicologia de São Paulo (hoje Associação Psicologia de São Paulo). No desenvolvimento dessa ideia havia a presença da Dra. Annita de Castilho e Marcondes Cabral. Annita fizera seu doutorado nos Estados Unidos e voltara impressionada com a organização da American Psychological Association (APA).

Assim, a Sociedade de Psicologia de São Paulo passou a centralizar conhecimentos, organizar debates, formular estratégias éticas para a atuação, criar Divisões de conhecimentos, tal como ocorre até hoje na APA. Dessa maneira, a partir dela foi delineada a grade curricular dos primeiros cursos voltados para a formação dos futuros psicólogos no Brasil. Em 1957, a partir de Lei Estadual, foi possível criar o curso de Graduação em Psicologia e, em 1958, a USP criou o primeiro deles por proposta da Dra. Annita de Castilho e Marcondes Cabral.

Esse curso outorgava, ao estudante que o completasse, o título de Bacharel em Psicologia. Mas as atividades voltadas para a atuação profissional cresciam e os estudantes formados deveriam executar diversas tarefas em várias atividades profissionais. Era necessária a criação de uma regulamentação oficial que dissesse quem era o profissional da Psicologia, o que fazia e como deveria ser academicamente formado. Em 27 de agosto de 1962, após várias análises e revisões de anteprojetos, foi aprovada pelo Congresso Nacional a Lei nº 4119, regulamentando a profissão no país, complementada pelo Parecer nº 403/62 do Conselho Federal de Educação, que estabeleceu o currículo mínimo a ser ministrado pelos cursos que iriam ser criados.

Após nove anos, foram criados os Conselhos, Federal e os Regionais, de Psicologia a partir da Lei nº 5.766/71, no mês de janeiro, mas a instalação do Primeiro Conselho Federal só ocorreu dois anos depois, em dezembro de 1973.

Tudo isso se passava na sede da Sociedade de Psicologia. E era também lá, que o Boletim de Psicologia surgiu, em 1949, hoje considerada a revista científica mais antiga voltada para a divulgação do conhecimento em Psicologia no nosso país (Alves, 2000).

Com uma história tão significativa, era necessário comemorar os 70 anos de existência da Sociedade de Psicologia de São Paulos, hoje Associação de Psicologia de São Paulo. Isto ocorreu no Instituto de Psicologia da USP, no dia 9 de novembro de 2015.

Atuando como mestre da cerimônia, a Dra. Caioá Geraiges de Lemos fez a apresentação dos membros que compuseram a mesa dos homenageados, começando pela presença do Prof. Dr. Gerson Yukio Tomanari, diretor do Instituto de Psicologia da USP, que nos cedeu gentilmente as dependências da entidade para realizar a festa de 70 anos da Sociedade. Em seguida chamou a Dra. Eda Marconi Custódio, Dr. Arrigo Leonardo Angelini, Dra. Aidyl Macedo de Queiroz y Péres-Ramos, Dra. Mathilde Neder, Dr. José Glauco Bardella. Registrou a ausência do Prof. Dr. Irto de Souza que, por motivo de saúde, não compareceu.

Assinalou os membros da atual diretoria presentes no evento, a saber: Dra. Eda Marconi Custódio (presidente), Dra. Helena Rinaldi Rosa (secretária geral), Dra. Simone Ferreira da Silva Domingues (secretária executiva), Dra. Irai Cristina Boccato Alves (secretária de publicação), Dra. Maria da Conceição Coropos Uvaldo (primeira tesoureira), Dra. Caioá Geraiges de Lemos (segunda tesoureira), Dra. Cleusa Kazue Sakamoto (secretária de promoções), Dr. Luiz Sérgio Sardinha (primeiro suplente), Dra. Hilda Rosa Capelão Avoglia (terceira suplente), Dra. Renata Silva Araújo (quarta suplente). Nesse momento, lembrou do nome da Dra. Ligia Mitsuko Furusawa que, embora não mais pertencente à diretoria, durante muito tempo colaborou com a instituição, inclusive na realização do presente evento. Registrou, em seguida, a presença do Prof. Dr. Sérgio Luiz Braghini, tesoureiro do Conselho Federal de Psicologia, que veio representando este Conselho.

Foi dada a palavra ao Sr. Diretor do Instituto de Psicologia, que assinalou o prazer de estar à mesa com pessoas que construíram a história do Instituto de Psicologia e da Associação de Psicologia, pois é difícil separar a formação em Psicologia no Instituto da profissão de Psicologia e do Sistema Conselhos. Ambas as instituições determinaram os critérios de preparo antecedentes e, posteriormente, os critérios para o exercício profissional. O professor Gerson assinalou que o Instituto e a Associação marcaram o DNA da Psicologia em nosso país, assim a Associação sempre será considerada e apoiada em suas atividades.

Em seguida, foi dada a palavra à professora Eda, atual presidente da Associação, e nesse momento é lembrado o nome de seu falecido marido, Dr. Alberto Custódio, advogado, que prestou um grande auxílio aos aspectos jurídicos relativos à Instituição, bem como, conforme foi lembrado, também auxiliara a Dra. Maria Amélia Mattos, quanto aos estatutos no início da ANPEPP, e também colaborou nos estatutos da Academia Paulista de Psicologia.

A professora Eda resgatou a história da Associação, do papel importante, naquele momento, dos profissionais pesquisadores em Psicologia. Estas informações estão contidas no exemplar doBoletim de Psicologia relativo aos 50 anos da Associação (Custódio, 2000), como já foi mencionado.

Em seguida o Prof Dr. Arrigo Leonardo Angelini foi apresentado pela Dra. Caioá, informando que o mesmo foi presidente da Associação nos biênios 1955-56 e 1963-64, 1º secretário e editor do Boletim de Psicologia em 1951-52 e 1952-53, chefe da 2ª Divisão da Associação em 1961-62. Foi o primeiro Diretor do recém-criado Instituto de Psicologia nos anos de 1970-1974, voltando a essa função nos anos de 1976-80, 1984-88. Esteve em luta pela regulamentação da profissão e foi o primeiro presidente do Conselho Federal de Psicologia.

O professor Arrigo resgatou os momentos históricos da Associação, recordando o panorama voltado para a Psicologia naquela época. Muitas informações eram propaladas nas áreas de educação, clínica e trabalho e vários profissionais ali atuavam. A Psicologia, nas escolas normais, foi introduzida em 1912, conquanto já fosse ministrada na Escola da Praça, espaço onde teve origem a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP.

Durante sua fala, o professor Arrigo destacou alguns nomes, que foram importantes para a história da Associação e da própria Psicologia, entre eles o da Dra. Annita Cabral, Roberto Mange (engenheiro mecânico), convidado para dar aulas na Escola Politécnica, mas que era um grande conhecedor da avaliação psicológica e de aspectos comportamentais no ambiente do trabalho. Deu origem a centros de formação em seleção, entre eles o SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), notadamente voltados ao trabalho nas estradas de ferro. Posteriormente ao IDORT (Instituto de Organização Racional do Trabalho).

Outro nome lembrado foi o do Prof. Otto Klineberg, canadense, mas radicado nos Estados Unidos, que lecionava Psicologia Social na Columbia University. Vindo para o Brasil, começou a trabalhar como docente, tendo como sua assistente a Dra. Annita Cabral. Era uma personalidade catalizadora entre aqueles que tinham algum interesse em Psicologia, assim teve um papel muito importante em reunir as pessoas que poderiam criar a Sociedade de Psicologia de São Paulo, hoje Associação de Psicologia de São Paulo.

Durante a proposta da Associação, Klineberg foi convidado a assumir a presidência, mas não aceitou, pois era um professor visitante e apoiou a indicação de Roberto Mange que, embora suíço, já havia obtido sua nacionalidade brasileira. Assim, em sua primeira composição, a diretoria foi assim constituída: Roberto Mange, presidente; Otto Klineberg, primeiro vice-presidente; Durval Marcondes, segundo vice-presidente; Annita de Castilho e Marcondes Cabral, primeira secretária; Mario Wagner Vieira da Cunha, segundo secretário; Joaquim Machado de Mello Jr., primeiro tesoureiro, J.B. Damasco Pena, segundo tesoureiro (Carelli, 1975).

Nesse momento, o Dr. Arrigo lembrou que a Sociedade de Psicologia desempenhou e desempenha um papel importantíssimo para a Psicologia no Estado de São Paulo. Não foi a primeira, mas foi a única que até hoje está ativa, promovendo cursos palestras e, sobretudo, produzindo a revista científica Boletim de Psicologia, a mais antiga do país. Nesse momento presta uma homenagem a Profa. Dra. Irai Cristina Boccato Alves, que tem sido secretária de publicações em várias gestões e, de certa maneira, responsável por manter viva a revista de Psicologia da Sociedade até hoje.

Por último, o Prof. Arrigo lembrou que a partir do início deste século, houve uma modificação no Código Civil do Brasil nas normas que regem as sociedades e as associações. Foram consideradas sociedades aquelas que têm fins lucrativos, e como as associações as que não os têm. Daí a necessidade de ser trocada a razão social da entidade, que mudou o nome para Associação de Psicologia de São Paulo. E o Dr. Arrigo lembrou, que talvez tenha sido ele quem propôs a seguinte denominação: "Associação de Psicologia de São Paulo, antiga Sociedade de Psicologia de São Paulo" para que não se alterasse a identidade.

Em seguida foi apresentada a Profa. Dra. Mathilde Neder, Profa. Emérita da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP), Presidente da Associação de Psicologia de São Paulo no biênio de 1969-70 e Vice-Presidente no biênio de 1965-66. Foi membro da 1ª e 2ª Diretorias do Conselho Federal de Psicologia e implantou o Serviço de Psicologia no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, além de outras funções que desempenhou.

A Profa. Mathilde recordou as dificuldades vividas nas reuniões da Associação, das discussões entre os membros, pois queriam alcançar a condição de psicólogos reconhecidos, tal como já existia em outros países. As reuniões avançavam madrugada a dentro, havia briga, mas não chegavam a consenso algum. Lá estavam pessoas com as mais variadas formações, mas que já atuavam na Psicologia. Alguns médicos, notadamente os jovens, não admitiam que fosse reconhecida a profissão de psicólogo, o que não era partilhado por médicos mais velhos como Mario Yan, Aníbal Silveira, Durval Marcondes. Os mais jovens achavam que iríamos entrar na área que já havia sido conquistada por eles: não estaríamos preparados - iríamos competir pelos clientes sem estar habilitados. Mathilde atendia, em seu consultório, crianças adultos e adolescentes, fazia grupos de atendimento e grupos de estudo. Certa vez sua sala de espera ficou lotada de jornalistas e fotógrafos. As mães não quiseram que seus filhos fossem dispensados e pediu que fosse atendido o desejo deles, o de participar das entrevistas. Naquele momento foi lembrado que, provavelmente, tivemos o primeiro ato médico contra o profissional da Psicologia. Os médicos não admitiam que nós pudéssemos atender em psicoterapia, então considerou-se oportuno mudar a denominação psicoterapia para "problemas de ajustamento" e nesse momento Mathilde comentou: como se pode atender aos problemas de ajustamento sem psicoterapia? Ao final de muitas desavenças a profissão foi reconhecida.

A seguir foi dada a palavra à Profa. Dra. Aidyl Macedo de Queiroz Pérez-Ramos. Na Sociedade de Psicologia foi chefe da Primeira Divisão e da Terceira Divisão; foi professora da UNESP de Assis e do Instituto de Psicologia da USP; perita das Nações Unidas na Espanha e África Ocidental; professora convidada da Universidad Central de Venezuela e da Universidad de La Laguna na Espanha; atualmente é Secretária Geral da Academia Paulista de Psicologia. Aidyl recordou um trabalho elaborado com Sara Teresa Peres Morais, publicado no Boletim de Psicologia comemorativo dos 50 anos da Associação (Pérez-Ramos & Morais, 2000), destacando a importância das Divisões da Sociedade de Psicologia de São Paulo, não só por fomentar grupos de estudos, o conhecimento, mas sobretudo para se repensar as áreas de atuação, com o objetivo de concretizar a nossa profissão.

Após a apresentação das Divisões, foi dada a palavra ao Professor José Glauco Bardella, que foi segundo tesoureiro da Associação na gestão de 1965-66. Foi psicólogo no Sistema Penitenciário de São Paulo, professor do Instituto de Psicologia e da Faculdade de Direito, ambos da USP. Em 1966 fundou a Vetor Editora para a publicação de testes psicológicos e livros de Psicologia, tendo se transformado numa das editoras de Psicologia mais importantes na atualidade em nosso meio. A Vetor Editora exerce um papel muito relevante para a Associação, na medida em que, desde 2005 realiza a impressão do Boletim dePsicologia, o qual sobrevive até hoje graças a esse auxílio.

Ao iniciar sua fala, o Prof. Bardella recordou a importância das publicações do Boletim de Psicologia, pois era lá que se inspirava, buscava renovar o conhecimento. Baseado na publicação do Boletim, criou a sua editora, a Vetor, para fomentar o crescimento e a divulgação de estudos em Psicologia e assim promover os avanços em busca da profissão de psicólogo. Ao encerrar a sua fala acrescentou que, se hoje somos uma profissão reconhecida, isto se deve a todas as iniciativas dos pioneiros.

A seguir, a Dra.Caioá lembrou, que outro homenageado seria o Prof. Dr. Irto de Souza, mas que não havia comparecido por motivo de doença. O Prof. Irto também seria homenageado, pois participou da Diretoria da instituição durante 12 anos e teve papel muito relevante, em momentos de crise financeira, chegando a fazer rifas para equilibrar os gastos da instituição.

Por último, a Dra. Caioá assinalou a ausência do primeiro presidente do Conselho Regional de Psicologia (CRP-06), Waldecy Alberto Miranda, que também, por motivos de saúde, não pôde comparecer. O professor Waldecy encaminhou seu discurso por escrito, que foi lido pela Dra. Eda e está publicado no presente número comemorativo dos 70 anos.

Para encerrar, houve troca de homenagens entre a Dra. Eda e a Dra. Irai Cristina Boccato Alves, em particular à Dra. Irai pelo seu empenho em manter atualizada e bem avaliada a revista científica da Sociedade - Boletim de Psicologia - a revista de Psicologia brasileira mais antiga. Também houve agradecimentos a várias pessoas que estiveram no encontro, entre eles Eduardo Damini, responsável pelas fotos, que em breve poderão estar à disposição dos interessados no novo site da Associação: www.psicologiasp.org.br.

 

REFERÊNCIAS

Alves, I. C. B. (2000). Revisão histórica sobre o Boletim de Psicologia. Boletim de Psicologia, L(112),1-36.         [ Links ]

Brasil (1962). Lei nº 4.119, de 27 de agosto de 1962 publicada no Diário Oficial da União de 5 de setembro de 1962.         [ Links ]

Carelli, A. (1975). Editorial. Boletim de Psicologia, XXVII(69),I-II.         [ Links ]

Custódio, E.M. (1996). Manhã de festa: Cinqüentenário da SPSP. Boletim de Psicologia, XLVI (104), 1-3.         [ Links ]

Custódio, E.M. (2000). A História da Psicologia no Brasil a partir dos primeiros Boletins da Sociedade de Psicologia de São Paulo. Boletim de Psicologia, L(112), 37-51.         [ Links ]

Massimi, M. (1990). História da Psicologia brasileira: Da época colonial até 1934. São Paulo: EPU.         [ Links ]

Perez-Ramos, A. M. Q. & Morais, S. T. P. (2000). As Divisões da Sociedade de Psicologia de São Paulo. Boletim de Psicologia, L(112), 53-64.         [ Links ]

 

 

* Endereço para correspondência: Av. Professor Mello Morais, 1721, Bloco G, Cidade Universitária, São Paulo - SP. CEP: 05508-030. E-mail: assocpsicosp@gmail.com, edamc@cebimet.com.br

Creative Commons License