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Estudos de Psicanálise

versão impressa ISSN 0100-3437versão On-line ISSN 2175-3482

Estud. psicanal.  n.30 Belo Horizonte ago. 2007

 

 

Violência e ética

 

Violence and ethics

 

 

Déborah Pimentel*

Círculo Psicanalítico de Sergipe

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

O último livro do psicanalista Masud Khan promoveu a expulsão do seu autor da Sociedade Britânica de Psicanálise e muita polêmica acerca do seu comportamento com seus pacientes, revelando uma face desconhecida da sua prática, que segundo seu próprio relato, aponta para uma contratransferência comunicada de forma direta, recheada de violência, agressões verbais e sem o rigor ético exigido pelos seus pares.

Palavras-chave: Violência, Ética, Masud Khan, Contratransferência.


ABSTRACT

Masud Khan's last book promoted its author's expulsion of the British Society of Psychoanalysis and a lot of polemic concerning his behavior with his patients, revealing an unknown face of his practice that points, according his own report, for a communicated counter-transference in a direct way, stuffed of violence, verbal aggressions and without the ethical rigidity demanded by his pairs.

Keywords: Violence, Ethics, Masud Khan, Counter-transference.


 

 

Se há uma ética da psicanálise, é na medida em que, de alguma maneira, a análise fornece algo que se coloca como medida de nossa ação
J. Lacan

Entendemos a psicanálise como um lugar que privilegia uma ética da criação e liberdade, baseada nas matrizes neuróticas e conflitivas da díade analista-analisando que se estabelece no espaço psicanalítico1.

Muitas vezes uma análise está longe de ser pura ou linear, e nela, vários processos ocorrem simultaneamente e, por conseguinte, o psicanalista, sem perceber, violenta o método com o próprio processo, que comporta uma diversidade de técnicas psicoterápicas, ao mesmo tempo, sem poder, de fato, predeterminar os caminhos possíveis que surgem a partir do encontro de dois inconscientes, e sem que isso, no entanto, seja considerado erro técnico ou pontos cegos do analista, desde que esteja permeado pela ética2.

Nesse contexto, o que seria uma violência no setting analítico? Pode-se dizer que violência, talvez, seja se manter no padrão esperado ou ainda repetir chavões interpretativos de um modelo teórico fixo numa postura ortodoxa, ou seja, o que parece ser muitas vezes ato de violência, é talvez, o livre arbítrio do psicanalista que, usando sua contratransferência, teria o direito de criar com cada paciente uma teoria que melhor lhe cabe, dentro dos padrões éticos(2).

Em um trabalho apresentado no IX Congresso do Círculo Brasileiro de Psicanálise em Recife (1992), intitulado A Hora do touro: violência na clínica psicanalítica3, o seu autor, Dr. Manoel Tosta Berlinck afirmou que, para que um espaço seja, efetivamente dito como psicanalítico, e, por conseguinte, constitua o psicanalista, deve ser sempre definido por uma ética. Berlinck trouxe, em seguida, um fragmento de uma primeira entrevista de um caso do Dr. Masud Khan, que quebra com a ortodoxia da análise freudiana, deixando a contratransferência do analista trabalhar, livremente, de forma violenta, abusiva e perniciosa, forjando um estilo transgressor muito pessoal e que não se faz reconhecer dentro de um registro psicanalítico . Tudo o que acontece em nome da psicanálise é psicanalítico, ou existem limites éticos? O leitor pode tirar as suas conclusões, acompanhando o relato do próprio Dr. M. Khan (1991, p. 119)4, no seu livro polêmico, quando ele dá por encerrada aquela entrevista, comentada por Berlinck (1992), e, em um estilo transgressor, diz:

Percebi que o Sr Luiz tinha começado a chorar silenciosamente. Eu tinha terminado. Levantou-se, pegou seu guarda-chuva de seda cuidadosamente enrolado e suplicou: ‘Por favor, conceda-me mais uma consulta. Isso é tudo que peço’. Comentei: ‘Que desprezível, Sr Luiz! Mas está bem. Ligue para minha secretaria hoje, entre três e cinco horas e marque com ela. Deus te acompanhe, Sr Luiz’. Mesmo enquanto dizia isso me perguntava por que estava dando para esse caráter falso e sujo mais uma chance de gastar duas horas tagarelando indecentemente sobre seu não-ser.

É ético interpretar um discurso em um momento (primeira entrevista) que se quer testemunha e não juiz? Dr. M. Khan assume posição de quem sabe, ele não é suposto saber. Ele julga, determina, adjetiva (você é nojento, um judeu sujo). M. Khan deixou sua contratransferência, seu nojo e sua paixão à superfície.

No posfácio deste seu último livro, M. Khan diz que os analistas não admitem prontamente sua aversão a serem submetidos a um stress criado pelo paciente e que ele, entretanto, um príncipe, oriundo de uma cultura diferente e de uma família que tem no cuidar uma tradição, não se sente perturbado por certas demandas, e é bem sucedido onde outros psicanalistas falham, por estar mais preparado que os colegas, para estabelecer, com o paciente, um relacionamento onde exista reciprocidade. Trata-se, pelo que se pode entender, de uma motivação baseada na onipotência do psicanalista. Se um psicanalista entra em uma relação toma-lá-dá-cá, com um paciente, como o M. Khan se propôs, inclusive revelando de forma explícita o seu nojo, não estaria dando margem para que o desejo do Sr. Luiz despontasse e seu gozo fosse alimentado?

Será que nesta primeira entrevista feita por M. Khan, ele de fato estava comprometido com o processo de associação livre do seu paciente, em busca da palavra criadora de sentidos, como sugeriu Dr. Berlinck (1992) em seu trabalho em defesa do indiano-paquistanês Mohammed Masud Raza Khan?

Psicanalista aprende na própria análise que é um sujeito de falta, sabe que é castrado, não é onipotente e se submete à lei. Entretanto, o Dr. Khan não percebe estes limites e parece fascinado, naquela entrevista inicial: acho que eu poderia te tratar, mas não quero (p.116). Poderíamos fazer uma análise selvagem do Dr. M. Khan e interpretar este não quero, como um não posso, não agüento, não como psicanalista. O leitor pode argumentar que ele pôde, pois afinal prosseguiu acompanhando não só o Sr. Luiz, mas a pedido dele, um novo namorado deste também. É verdade, pôde sim, mas não como psicanalista, pois ele estabeleceu regras próprias, o setting sequer foi delimitado, o que pode ter sido uma forma de Dr. Khan reforçar a permissividade de Luiz e a sua falta de limites, própria de sua personalidade. Dr. Khan, inclusive, o visitou na casa de praia, na Espanha, por nove semanas consecutivas a título de tratamento. Nesse caso do Dr. M. Khan, a ética não se teria confundido com o desejo do psicanalista? Qual é a fundamentação teórica que torna isso psicanalítico?

O Sr Luiz, que se tornou paciente do Dr. Khan por mais de dois anos, tem uma personalidade perversa, é narcísico, portanto. O narcísico só se relaciona com objetos parciais (o outro não é ser desejante) e por conta disso, ele não suporta muita abstinência, até porque ele engloba o outro (engolfa, engole). O diagnóstico do Dr. M. Khan, claro, foi preciso, mas, ele transgrediu a regra da abstinência, e deu vazão a sua contratransferência e por que atuou, ele não pôde mais se colocar no lugar de analista (como objeto a ser englobado). Como esperar do Sr. Luiz, privacidade, se para ele, entre ele e o mundo, não existiam limites? O narcísico precisa de um analista-mãe que suporte a agressividade, sem se sentir destruído. A personalidade narcísica, transferencialmente, vai englobar o analista, e vai estabelecer com ele, uma transferência de caráter especular. O analista, por sua vez, vai se perguntar se pode suportar ser engolido, em silêncio, até que o paciente possa perceber que o analista é um outro. Neste caso, poderíamos até dizer que, a interpretação precoce seria considerada como uma violência para o narcísico.

M. Khan não perdia a oportunidade, no transcurso do tratamento de humilhar o Sr. Luiz. Será que esse tipo de postura do Dr. M. Khan mobilizava o paciente? Fazia-o evoluir? Ou era um discurso que mantinha o Sr. Luiz em gozo? O que é que o perverso vai buscar na clínica senão falar da perversão? A impressão que se tem, é que, o Dr. M. Khan respondeu a essa demanda distanciando-se do ato analítico.

O que temos é um M. Khan preconceituoso, principescamente grosseiro e fazendo uma montagem perversa com o Sr Luiz, citada de forma atravessada pelo Dr. Berlinck (1992) no seu trabalho, quando diz, talvez, surpreso, ter percebido que, o Dr. M. Khan não apresentava sinais de angústia.

Fácil concordar com um trecho do trabalho do Dr. Berlinck, quando afirma que, se um psicanalista fica enquadrado, adaptado às regras dos ianos (freudianos, kleininanos, lacanianos, etc.), sem possibilidade de transgredir, talvez, não favoreça um encontro psicanalítico. Essas transgressões, dentro de limites éticos, que o Dr. M. Khan desconhece, na apresentação desse caso, constituem, às vezes, um movimento fundamental em busca do crescimento. Assim sendo, podemos pensar na violência como parte inerente ao processo, uma vez que ela diz respeito à condição humana e ao social.

Violência, então, nos remete ao conceito de pulsão de morte, que não significa agressividade (a agressividade poderia até ser um efeito), mas, vontade de destruição, no sentido de recomeçar, vontade de criação a partir do nada, vontade de outra coisa5. A pulsão de morte é produtora de diferenças desmanteladoras da ordem natural, e constituinte da ordem humana. O que a pulsão repete, é sempre o novo. Repetição que se dá no lugar do acaso6.

A preocupação com a análise pessoal de candidatos a psicanalistas, comum entre todas as escolas e sociedades, aponta para os limites éticos da relação analista-analisando. Só quem pode transgredir, é aquele que sabe o que faz, sem por em risco o processo psicanalítico, em um espaço criado, de um lado, pelo inconsciente do analista, pela sua análise pessoal e supervisão, e do outro, pelo inconsciente do analisando.

Desde a criação da psicanálise que o que é psicanálise ou o que é oficialmente definido como sendo psicanálise, convive em estado de tensão com o que não é psicanálise ou com que a psicanálise não deveria ser ou se tornar7.

Figueira (1989) afirma que muitas vezes precisa-se de desviantes exemplos de práticas analíticas, para que sirvam de bodes expiatórios e fiquem como modelos do que não se deve ser(7). Parece que Masud Khan torna-se este anti-modelo na fase final de sua vida profissional, que culmina com a publicação deste livro. M. Khan era brilhante intelectualmente e conquistou sucesso profissional que lhe garantiu ser reconhecido internacionalmente, oferecendo à psicanálise uma grande contribuição. Seu primeiro livro foi muito bem avaliado pela comunidade científica. Trata-se de ensaios sobre a história da psicanálise e teoria clínica. Adiante, tornou-se por mais de vinte anos, editor da International Psycho-Analitical Library, foi editor associado do International Review of Psycho-Analysis e, ainda, editor estrangeiro do Nouvelle Revue de Psychanalyse.

Khan era alcoólatra desde 1960 e piorou gradativamente, ainda que, eventualmente, fizesse tentativas de se manter em abstinência. Outro dado comprometedor era o seu relacionamento sexual aberto com estudantes e analisandas nos anos 70.

McCarthy em um artigo de grande repercussão, disse que o último livro de M. Khan inspira, em quem o lê, um alto grau de hostilidade e crítica mais do que justificadas, pela falta de respeito em relação aos preceitos éticos, ao relatar um caso com marcas anti-semitas defendidas como parte do tratamento de Khan. Em decorrência desta publicação, onde se revelou agressivo, arrogante e preconceituoso, perdeu o seu amigo leal, Robert Stoller, que rompeu seu relacionamento com ele e, simultaneamente, Khan foi expulso da Sociedade Britânica de Psicanálise um ano antes de sua morte8.

Khan foi analisado por Ella Freeman Sharpe (1946 a 1947), John Rickman (1947 a 1951) e por Donald Winnicott (1951 a 1966). Teve, ainda, como seus supervisores, os psicanalistas Clifford Scott, Melanie Klein, Anna Freud, e o próprio Winnicott. Vários psicanalistas do mundo inteiro se questionam, se a análise de Khan foi insuficiente ou se ela simplesmente fracassou.

Khan morreu em 1989, sozinho, cercado por poucos amigos que se sentiam chocados com a sua postura no final de sua carreira, literalmente destruída por conta dos escândalos que envolviam práticas clínicas pouco ortodoxas.

No ano de 2001, a psicanálise recebeu um golpe com a publicação de um artigo no London Review of Books, escrito por Wynne Godley que disse ter sido tiranizado e humilhado por M. Khan. Godley é professor visitante do Levi Economics Institute do Bard College, professor emérito de economia aplicada na Cambridge University e ex-membro do Her Majesty Treasury Panel of Independent Forecasters. O seu artigo conta a história da longa psicanálise de Godley com Khan e tomou repercussões de escândalo, uma vez que, ele tinha sido um importante psicanalista autodidata, protegido de Anna Freud, inclusive dentro da Sociedade Britânica, e um analisando/colaborador de Winnicott9.

Importante frisar que o Dr. M. Khan ofereceu uma grande contribuição à psicanálise, entretanto, não se pode considerar de valor o que nos trouxe no final de sua carreira profissional. Poder-se-ia dizer o mesmo quanto a Ferenczi e Reich, ainda que nos tenham deixado um legado teórico metodológico da clínica psicanalítica. Foram psicanalistas só até um determinado limite, e daí em diante, passaram a fazer outras coisas que não psicanálise10.

Ferenczi além de gratificar sexualmente seus pacientes, com beijos, abraços e afagos, ele recomendava e praticava o que chamou de análise mútua. Ele ia para o divã, trocando de posição com o seu analisando, achando que o reconhecimento das próprias fraquezas e experiências traumáticas, para o paciente, favoreceria este último, no sentido de eliminar quaisquer sentimentos de inferioridade, e a distância dele em relação ao analista, e mais, Ferenczi acreditava que era possível o psicanalista dar aos pacientes o prazer de serem capazes, também, de ajudar o seu terapeuta durante um processo de cura e que isso aumentaria o amor próprio deles.

Já Reich trabalhava com toque corporal, respiração e uns poucos movimentos. A bioenergética é um desenvolvimento da técnica de Reich que acreditava que, mexendo a couraça caracteriológica, o material mais profundo viria mais, rapidamente, à superfície. A princípio, Reich ficou mais restrito à teoria freudiana, mas, depois foi desenvolvendo a análise do corpo, da couraça muscular, e foi procurando um método cada vez mais direto, que abreviasse o tempo de terapia e analisando sempre a situação sócio-política11.

Alguns psicanalistas podem discordar de certas questões da teoria e prática lacaniana, mas, absolutamente, não colocam em cheque se são psicanalíticas.

Lacan no seu seminário sobre a Ética da Psicanálise nos diz que não se supera Descartes, Kant, Marx, Hegel e alguns outros, uma vez que eles marcaram a direção de uma pesquisa, uma verdadeira orientação:

Não se supera Freud tão pouco. Não se faz tão pouco – com que interesse? – a cubagem, o balanço. Utiliza-se. Movemo-nos em seu interior. Guiamo-nos com o que ele nos deu como direções. O que aqui lhes apresento é uma tentativa de articulação da essência de uma experiência na medida em que foi guiada por Freud 12.

Lacan diz, ainda, das transgressões e dos limites éticos que:

A única coisa da qual se possa ser culpado, na perspectiva analítica é ter cedido de seu desejo (...) Fazer as coisas em nome do bem, do outro, eis o que está bem longe de nos abrigar não apenas da culpa, mas de todo tipo de catástrofes interiores. Em particular isso não nos abriga certamente da neurose e de suas conseqüências. Se a análise tem um sentido, o desejo nada mais é do que aquilo que suporta o tema inconsciente, a articulação própria do que faz com que nos enraizemos no destino particular, o qual exige com insistência que a dívida seja paga e ele torna a voltar, retorna e nos traz sempre de volta para uma certa trilha, para a trilha do que é propriamente o nosso afazer13.

É preciso que o analista reconheça o que lhe antecedeu, sem se pensar onipotentemente nascido do nada. O que aconteceu antes, é o que denominamos filiação. Devemos nos lembrar sempre, no entanto, que o saber psicanalítico se produz não só pelos conceitos, mas, também, pela análise14. Nesse sentido, Fábio Herrmann, em um dos seus textos, diz:

Não estamos preocupados com as explicações teóricas que o analista possa dar para o seu trabalho, nem com as razões que levaram ali o paciente, mas buscaremos compreender em que consiste a psicanálise que os reúne. O que de duas pessoas em diálogo, fabrica a psicanálise? Qual o movimento essencial, produtor do saber e de eficiência terapêutica em que se exprime a ação do método psicanalítico? Que unidade operacional, quando presente, faz a análise, mas cuja ausência torna-a impossível?15

O processo psicanalítico é uma provocação e um desafio para o método que trabalha sempre com o encontro de dois inconscientes. O psicanalista deve estar sempre atento aos limites éticos que se impõem na clínica psicanalítica e atento ao espaço fundamentado na ética de uma análise pessoal.

 

Referências

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Endereço para correspondência:
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E-mail:deborah@infonet.com.br

Recebido em 06/06/2007

 

 

*Psicanalista. Fundadora do Círculo Psicanalítico de Sergipe. Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Autora dos livros Formação de Psicanalistas (2004) e O sonho do jaleco branco: saúde mental dos profissionais de saúde (2005), editado pela UFS.
1PAZ, R. Introdução à transferência II. In: SLAVUTZKY, A. (org.). Transferências. São Paulo: Escuta, 1991.
2HERRMANN, F. Clínica psicanalítica: a arte da interpretação. São Paulo: Brasiliense, 1997.
3BERLINCK, M.T. A Hora do touro: violência na clínica psicanalítica. Recife: trabalho apresentado no IX Congresso do Círculo Brasileiro de Psicanálise, 12/09/92.
4KHAN, M. Um homossexual desanimador. In: Quando a primavera chegar: despertares em psicanálise clínica. São Paulo: Escuta, 1991, p. 114-146.
5GARCIA-ROZA, L. A. O mal radical em Freud. Rio de Janeiro: Zahar, 1999.
6GARCIA-ROZA, L. A. Acaso e repetição em psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.
7FIGUEIRA, S. A. Interpretação: sobre o método da psicanálise. Rio de Janeiro: Imago, 1989, p.54.
8MCCARTHY, J.B. Disillusionment and devaluation in Winnicott's analysis of Masud Khan.The American Journal of Psychoanalysis, V. 63, N. 1, March 2003, pp. 81-92(12).
9GODLEY, W. A comment on Wynne Godley’s story of a nightmare. London Review of Books, Feb 22, 2001.
10GAY, P. Freud uma vida para o nosso tempo. São Paulo: Companhia das Letras, 1989
11MANTEGA, G.(org). Entrevista a Antonio Carlos de Godoi. In: Sexo e poder.São Paulo: Brasiliense, 1979.
12LACAN, J. A ética da psicanálise: seminário 7. Rio de Janeiro: Zahar, 1986, p. 253 – 254.
13LACAN, J. Op. Cit.p.382
14REYNOSO, G. (Gilou). Posição ética mínima: fazer valer as idéias, apesar das resistências - Entrevista. Percurso. São Paulo, v. 3 , n.7, p.44-47, 1991.
15HERRMANN, F. O Método da Psicanálise – Andaimes do Real. São Paulo: Brasiliense, 1991, p. 35.

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