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Estudos de Psicanálise

versão impressa ISSN 0100-3437

Estud. psicanal.  n.32 Belo Horizonte nov. 2009

 

EDITORIAL

 

Com o passar dos anos, O Círculo Brasileiro de Psicanálise alcança, em 2009, o número 32 da revista Estudos de Psicanálise, marca histórica de lutas e conquistas. Neste volume, comemorativo dos 40 anos do nosso periódico, procuramos fazer um recorte da pluralidade fecunda do pensamento psicanalítico em nosso meio com contribuições de importantes membros de nossa Federada e expoentes de diferentes instituições de nosso país.

Ressaltemos que nossa revista, lançada em 1969, é uma publicação científica, indexada nas bases de dados CLASE (UNAM-México) e IndexPsi Periódicos (BVS-PSI), bem como distribuída à totalidade da Rede Brasileira de Bibliotecas da Área de Psicologia, ultrapassando as fronteiras da brasilidade ao alcançar diversos outros países, por exemplo, por meio do portal PEPSIC-Periódicos Eletrônicos em Psicologia [www.bvs.psi.org.br]. Não podemos deixar de agradecer as contribuições desbravadoras dos editores anteriores da revista, à guisa de ilustração, Carlos Perktold (MG) e Cibele Prado Barbieri (Ba).

Sentimo-nos honrados no biênio vigente por Sergipe ter representatividade na Presidência e Diretoria do Círculo Brasileiro de Psicanálise, produzindo esta renomada publicação na articulação dos esforços de todos nós. Por outro lado, fomos agraciados com uma capa nas cores do Nordeste que reveste os preciosos escritos que aqui se encontram com a sensibilidade de uma artista local e o trabalho de muitos.

No reconhecimento das condições particulares de construção do saber psicanalítico e de sua práxis, cabe na atualidade a criativa reinvenção da Psicanálise com os pensadores deste campo epistêmico e psicanalistas em seu cotidiano. A falta marca nossos processos de subjetivação, e a História não tem fim, enquanto existirem aqueles que a façam às rupturas da repetição.

Portanto, o respeito às lições de Freud e seus seguidores e o desvelar contínuo do não saber balizam os movimentos necessários aos profissionais de um novo tempo em suas reconstruções teóricas e metodológicas assentadas na Ética psicanalítica. É nos meandros, e não nos esquecimentos, da relação entre passado e presente que a recriação psicanalítica se mostra potente à resistência da banalização do sofrimento no mundo pós-moderno.

Nosso desafio é ainda maior nas cenas da contemporaneidade...

 

Déborah Pimentel e Ricardo Azevedo Barreto
Editores

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