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Estudos de Psicanálise

versão impressa ISSN 0100-3437

Estud. psicanal.  n.32 Belo Horizonte nov. 2009

 

 

Perversão, humor e sublimação1

 

Perversion, humor and sublimation

 

 

Cibele Prado Barbieri2

Círculo Psicanalítico da Bahia

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

A autora aborda a questão do final de análise articulando sublimação, perversão e humor para diferenciar o final de análise em que a integração da falta e a queda do Outro produzem humor em relação a um outro tipo de final de análise em que o sujeito destitui o Outro e produz um efeito de humor cínico, como possibilidade.

Palavras-chave: Humor, Perversão, Sublimação, Final de análise.


ABSTRACT

The author deals with the question of end of analysis by articulating sublimation, perversion and humor to distinguish the kind of end of analysis where the integration of lack and the fall of the Other produces humor and another kind of end of analysis where the fall of the Other produces a cynical humor effect, as a possibility.

Keywords: Humor, Perversion, Sublimation, End of analysis.


 

 

Trabalhando recentemente sobre a questão da perversão, deparei-me com o aparente paradoxo de que, embora o perverso se caracterize pela escolha da satisfação direta das pulsões parciais através do desmentido (Verleugnung), grandes e renomados perversos produziram obras-primas da literatura e da arte, que foram reconhecidas pela Psicanálise como frutos da sublimação (MILLOT, 2004).

Roudinesco (2008, p. 13) sublinha as habilidades do perverso de navegar entre o sublime e o abjeto como um verdadeiro dom e arte.

Que faríamos sem Sade, Mishima, Jean Genet, Pasolini, Hitchcock e muitos outros, que nos deram as obras mais refinadas possíveis? Que faríamos se não pudéssemos apontar como bodes expiatórios – isto é, perversos – aqueles que aceitam traduzir em estranhas atitudes as tendências inconfessáveis que nos habitam e que recalcamos?

A sublimação, para Freud (1905), “é um processo que diz respeito à libido objetal e consiste no fato de o instinto se dirigir no sentido de uma finalidade diferente e afastada da finalidade da satisfação sexual”. Em 1914 ele diz que “a sublimação é uma saída, uma maneira pela qual essas exigências podem ser atendidas sem envolver repressão”. E em 1917, que ela está ligada à possibilidade de dessexualizar as pulsões parciais interditadas pela civilização para assim satisfazer aos interesses da pulsão, sem o constrangimento das regras impostas pela civilização.

Em 1923, em O ego e o Id, Freud retoma, dizendo que:

A transformação da libido do objeto em libido narcísica, que assim se efetua, obviamente implica um abandono de objetivos sexuais, uma dessexualização – uma espécie de sublimação, portanto. Em verdade, surge a questão, que merece consideração cuidadosa, de saber se este não será o caminho universal à sublimação, se toda sublimação não se efetua através da mediação do ego, que começa por transformar a libido objetal sexual em narcísica e, depois, talvez, passa a fornecer-lhe outro objetivo. Posteriormente teremos de considerar se outras vicissitudes instintuais não podem resultar também dessa transformação; se, por exemplo, ela não pode ocasionar uma desfusão dos diversos instintos que se acham fundidos.

Como entender que o perverso que, supostamente, desmente e desafia a lei civilizatória em sua busca de satisfação, lance mão desse desvio que corresponde à sublimação?

Talvez, justamente por essa habilidade de desviar-se dos obstáculos à satisfação pulsional, diante de uma impossibilidade de realizar o ato, o perverso se veja obrigado a formular em outro ato sua recusa da castração enveredando por uma satisfação substitutiva, que acaba por revelar-se como criação, como objeto representativo da Coisa. O exemplo de Sade nos seria instrutivo para confiar nessa hipótese, já que em seus anos de cárcere ele produziu tantas obras literárias (LACAN,1988; ROUDINESCO, 2008).

No seminário da transferência, Lacan (LACAN apud FLEIG, 2008, p. 65) diz que

Se a sociedade acarreta, por seu efeito de censura, uma forma de desagregação que se chama neurose, é em sentido contrário de elaboração, de construção, de sublimação – digamos a palavra – que se pode conceber a perversão quando ela é produto da cultura. E o círculo se fecha, a perversão trazendo os elementos que trabalham a sociedade, a neurose favorecendo a criação de novos elementos de cultura.

Pode parecer muito paradoxal essa afirmação lacaniana, mas é justamente da satisfação das pulsões parciais que advêm os elementos que trabalham a sociedade, a interdição, a censura e a lei. É, obviamente, a restrição da pulsão que promove a civilização e é na sublimação, assim como na perversão, que encontramos um saber-fazer o contorno da interdição para dominar o gozo, promovendo a satisfação e o triunfo narcísico sobre a castração (LACAN apud FLEIG, 2008).

Lacan toma a sublimação como operação que envolve a simbolização do objeto pulsional, na medida em que o objeto é elevado à dignidade de Coisa (LACAN,1988). Essa fórmula geral descreve a passagem do objeto causa de desejo (objetos a que recobrem a Coisa [Das Ding]) aos objetos do desejo e define-se como um salto metafórico que implica uma representação, uma criação. Assim sendo, o que se opera na sublimação é que algo do real passa ao simbólico.

Se entendemos a perversão, no sentido que André (1995, p. 311) propõe, como modalidade discursiva onde o desmentido funciona como “uma relação particular do sujeito com a linguagem”, podemos compreender melhor essa articulação entre sublimação e perversão, na dimensão do discurso.

No humor, algo dessa ordem também acontece. O humor como modo privilegiado de realizar a satisfação que de outra forma estaria fadada à repressão, ou à negação, ou a qualquer outro artifício defensivo é, segundo Freud, um deslocamento de afeto, ou seja, um salto do afeto de uma para outra representação.

No artigo de 1927, intitulado O humor, Freud diz que:

[...] a produção do prazer humorístico surge de uma economia de gasto em relação ao sentimento (afeto).

[...] Como os chistes e o cômico, o humor tem algo de liberador a seu respeito, mas possui também qualquer coisa de grandeza e elevação, que falta às outras duas maneiras de obter prazer da atividade intelectual. Essa grandeza reside claramente no triunfo do narcisismo, na afirmação vitoriosa da invulnerabilidade do eu. O eu se recusa a ser afligido pelas provocações da realidade, a permitir que seja compelido a sofrer. Insiste em que não pode ser afetado pelos traumas do mundo externo; demonstra, na verdade, que esses traumas para ele não passam de ocasiões para obter prazer. Esse último aspecto constitui um elemento inteiramente essencial do humor.

Vamos dar especial atenção à questão do afeto nessas passagens, pois este é um importante diferencial entre o chiste, o cômico e o humor.

Em sua dissertação de mestrado em Engenharia de Produção (UFSC), que se intitula Só dói quando eu rio – Um estudo psicanalítico sobre o cômico, o chiste e o humor (2001, pdf), Beatriz Vasconcelos articulou, a partir de um estudo inédito, as relações entre o cômico e o imaginário, o chiste e o simbólico, o humor e o real.

Ela sublinha, no texto freudiano, o papel fundamental da imagem na construção do cômico, da linguagem na construção do chiste e do afeto na produção do prazer humorístico. Diz ela:

Percebe-se, no texto freudiano, a ênfase na comparação de imagens, própria do cômico. Esta comparação implica em que uma pessoa ria da outra: o que pressupõe uma sensação de superioridade, momentânea ou não. Tal fato aponta para uma via imaginária, marcada pela semelhança, pela pacificação do igual e pela derrisão do diferente.

O chiste, modelo do inconsciente, é um jogo desenvolvido, um jogo de linguagem. Por isso mesmo, precisa de um terceiro que o compreenda, senão ele simplesmente não acontece. O chiste apura a linguagem e valoriza essa terceira pessoa, sem, no entanto, criar compromisso com ela.

É esse investimento no simbólico, esse aprimorar a língua, driblando-a, esse denunciar no senso o não senso, que caracteriza o processo chistoso.

Quanto ao humor, sua marca é o deslocamento de afeto. A palavra afeto no contexto freudiano não tem o sentido de algo suave ou gentil; não há nada de afetuoso nela. Ela significa antes, ser afetado, estar afetado por alguma coisa, isto é, por uma idéia intolerável.

Se o cômico não suporta estar afetado, se o chiste mascara este afeto, o humor o enfrenta e o capitaliza. Desafia a dor, o trauma, o não dizível – o real em suma – e produz o riso, ou melhor, o sorriso, pois o humor não é gargalhante. Sorriso, só o riso, o riso só, que compartilha a miséria, os erros, o estranho que habita o sujeito. Não será o humor o riso diante do que não pode ser articulado em palavras? Paradoxalmente, essa seria a sua grandeza: ele opera no limite do inapreensível, face ao não sentido do real.

Fugir (cômico), escamotear (chiste), desafiar (humor): possibilidade pequena de alegria que humaniza o sujeito e o torna menos desesperançado. Isto porque, apesar do ditado muito riso, pouco siso, há sabedoria no riso. Talvez a sabedoria advinda dessa mesma falta de siso, de juízo. Dessa mesma falta, que a psicanálise reputa estruturante.

No chiste estamos no campo do simbólico, da linguagem, onde o afeto pelo outro fica encoberto. O riso, como descarga de afeto, é de quem faz o chiste e de quem o ouve sem, no entanto, desmascarar o afeto.

No cômico é o imaginário que prevalece, a imagem patética, ridícula, estranha, diferente e por isso risível. Explora-se a diferença como abjeção, usando-se o exagero, o bizarro, o não senso, para marcar a distância do semelhante tomado como normal. O cômico surge como descarga direta, pois, o sujeito se alivia por não ser esse outro: “antes ele do que eu”, pois o eu não suporta estar nesse lugar de derrisão.

No humor, assim como na sublimação, trata-se de transcrever algo do registro do não dizível que, se atinge a forma de dito, passa ao registro da linguagem. Como disse Lacan, a linguagem alcança “seu ponto máximo de eficácia quando ela consegue dizer alguma coisa dizendo outra” (LACAN, 1987 p. 156).

O humor é a forma de lidar com o real contornando a impossibilidade de satisfação direta, seja de um desejo de morte, seja de um desejo erótico, seja pelo seu caráter de estranho, de horror e insondável. Nesse sentido, podemos tomar o humor como um desvio que neutraliza a angústia, permitindo uma satisfação mesmo que indireta; uma transgressão admitida, um desafio que contesta, denuncia, ao mesmo tempo, que reconhece a lei, o desejo e elabora uma satisfação possível.

É disso que se trata, também na perversão, quando o sujeito elabora com seu ato uma saída satisfatória para o impasse entre o desejo e sua interdição, ao se confrontar com a ameaça de castração. O desvio lógico que o desmentido imprime no discurso, o contrassenso com o qual o perverso destitui a lei de sua eficácia, não deixa de se valer dessa propriedade da linguagem de desdizer alguma coisa dizendo outra.

É assim que o perverso alcança, às vezes até com humor, o triunfo do seu narcisismo e a afirmação vitoriosa da invulnerabilidade do seu eu que se recusa a ser afligido pelas provocações da realidade e compelido a sofrer.

Isso nos mostra o quanto a perversão, sendo a parte obscura de nós mesmos, parafraseando Roudinesco, nos é familiar. Mais do que isso, Mellman (apud FLEIG, 2008, p.110) num artigo intitulado O perverso supremo, diz que a perversão é nosso espaço natural, no funcionamento social da modernidade:

Seria preciso dizer que se talvez nem sempre vemos claramente a perversão é porque não apreendemos bem que ela se tornou nosso espaço natural. O funcionamento social hoje, certamente é muito mais regido pela perversão, isto é, a recusa em fazer da subjetividade daquele com quem lidamos o menor entrave ao exercício de um poder ou de um gozo, não importando o fato de que ele ex-sista. O que importa é que ele realize sua tarefa e isso sem nenhum limite, sem nenhuma barreira, sem nenhuma fronteira. Esse tipo de dispositivo parece fazer parte de nossa fisiologia moderna ao ponto de que mal sabemos de que maneira estamos imersos, tanto a perversão se tornou nosso meio de imersão.

Se, na perversão, não há fronteira ou limite para gozar daquele com quem lidamos, é justamente nisso que podemos distinguir humor, sublimação e perversão. Nessas aproximações que fazemos delineiam-se as diferenças que os afastam.

O humor, em sua concepção mais positiva, não é resignado. É rebelde, desafiante, mas admite e integra a falta constitutiva do sujeito, coisa que o perverso manipula desmentindo. É preciso distinguir, por exemplo, o final de análise em que o humor resulta da integração da falta, da libertação do gozo do Outro – já que não há outro que dê conta do real –, do arremedo de final de análise pela via do humor cínico que visa à manipulação, à sedução e destituição do outro para, através dele próprio, gozar mais e melhor, livre dos infortúnios da castração. Se, no primeiro caso nos aproximamos da sublimação, no segundo estamos no campo da perversão (BARBIERI, 2003; 2007).

Nesse sentido, observamos com alguma frequência, senão a estrutura perversa propriamente dita, ao menos a atuação perversa como traço, compondo quadros de histeria em sujeitos cuja análise supostamente chegou a um termo, permitindo, inclusive, que se pretendam analistas. O humor, aqui usado no sentido de proclamar a inexistência do Outro, na verdade se revela como artifício para desmentir a falta; como instrumento eficaz para sustentar a posição fálica, o triunfo do narcisismo e a afirmação vitoriosa da invulnerabilidade do eu. Se recalcar a falta para manter a ilusão de ser fálica não resolve o dilema histérico, o humor pode ajudar a desmentir a sua efetividade. Por isso tanto assistimos a atos perversos em boas histéricas, como também podemos nos confundir com a perversão camuflada em pele de histeria, pois o perverso é aliciador, sedutor, quando disso depende para sustentar seu dito (BARBIERI, 2003;2007).

É preciso que, pelo menos os analistas, mesmo estando imersos nesse meio, – como nos diz Mellman – vejam claramente a perversão que os rodeia em seu espaço natural, pois cabe ao analista não sancionar atitudes e posturas que favoreçam que o sujeito – investido de um suposto saber sobre o gozo e sua clínica –, se autorize e se proponha ao outro como analista, para dele gozar seja como analisante, aluno ou serviçal, revelando imposturas que só podemos qualificar de perversas (ANDRÉ,1995).

O dispositivo do humor pode, então, configurar-se como desvio para gerenciar a angústia diante do real, na qualidade de sublimação, mas pode também revelar-se um desmentido que, além de proteger o sujeito de ter sua precariedade desnudada, favorece, ainda, sob a forma cativante da imagem que o cômico, enquanto ingênuo, simplório, diferente, oferece ao outro, obtenha sua cooperação. Se, no primeiro caso, a saída é simbólica e acolhe a falta, no segundo, é imaginária e a desmente.

Entretanto, em qualquer caso, o humor gera discurso, sempre. Mesmo que sem palavras, pois é uma via por onde o sujeito pode deslizar do destino, ou seja, do real, que é mudo, surdo e cego, para o circuito do prazer, da palavra, do riso, do sorriso. Por isso, finalizo com o prazer das palavras de Adélia Prado (1996, p.22).

Antes do nome

Não me importa a palavra, esta corriqueira.
Quero é o esplêndido caos de onde emerge a sintaxe,
os sítios escuros onde nasce o ‘de’, o ‘aliás’,
o ‘o’, o ‘porém’ e o ‘que’, esta incompreensível muleta que me apoia.
Quem entender a linguagem entende Deus
cujo Filho é Verbo. Morre quem entender.
A palavra é disfarce de uma coisa mais grave, surda-muda,
foi inventada para ser calada.
Em momentos de graça, infrequentíssimos,
se poderá apanhá-la: um peixe vivo com a mão.
Puro susto e terror.

 

Referências

ANDRÉ. S. A Impostura perversa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995. p. 311-312.        [ Links ]

BARBIERI, C. A postura perversa é a impostura. In: Estudos de Psicanálise. Círculo Brasileiro de Psicanálise, ag.2007. v.30 p. 35-42.        [ Links ]

BARBIERI, C. O viés perverso da sexualidade. In: Cógito. Círculo Psicanalítico da Bahia, 2003. v.5 p. 11-17.        [ Links ]

FLEIG, M. O desejo perverso. Porto Alegre: CMC, 2008.        [ Links ]

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FREUD, S. O Humor [1927]. In: ___. Edição Eletrônica Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago (CD-ROM)        [ Links ]

LACAN, J. Kant com Sade. In: ___ Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1988. p.780.        [ Links ]

LACAN, J. O seminário, livro 3: as psicoses [1955-1956]. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1987. p. 156.        [ Links ]

LACAN, J. O seminário, livro 7: a ética da psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1988. p. 239.        [ Links ]

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PRADO, A. Antes do nome. In Poesia reunida. São Paulo: Siciliano, 1996.        [ Links ]

ROUDINESCO, E. A parte obscura de nós mesmos: uma história dos perversos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.        [ Links ]

VASCONCELOS, B.P.J. Só dói quando eu rio: Um estudo psicanalítico sobre o cômico, o chiste e o humor. Dissertação de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2001. Acessado em 09/04/2008: http://teses.eps.ufsc.br/defesa/pdf/7348.pdf        [ Links ]

 

 

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Recebido: 29/05/2009
Aprovado: 13/08/2009

 

 

1 Texto elaborado para comunicação na XX Jornada do Círculo Psicanalítico da Bahia, 14-15 de novembro de 2008, sobre o tema Humor e Psicanálise.
2 Psicóloga formada pela UFRJ / UFBA. Membro efetivo e presidente do Círculo Psicanalítico da Bahia. Presidente do Círculo Brasileiro de Psicanálise, biênio 2006-2008.

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