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Estudos de Psicanálise

versão impressa ISSN 0100-3437

Estud. psicanal.  no.34 Belo Horizonte dez. 2010

 

 

A natureza do mal na transmissão intergeracional

 

The nature of evil in intergenerational transmission

 

 

Marilúcia LagoI1; Philippe BessolesII2; Angélica PiovesanIII3

I Université de Nice Sophia Antipolis
II Université de Montpellier
III Universidade Tiradentes

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Reconhecer-se como uma pessoa única, diferente e diferenciada dos outros é fruto de um processo de construção de identidade que se edifica, não sem esforço e sem dor, ao longo de toda a vida. Tal processo se inicia na infância e se articula em torno da história de vida do sujeito, da história do grupo familiar do qual participa e cuja ordem de gerações integra e também da cultura em que se insere. Dessa forma, o processo de subjetivação se organiza e se desenvolve, tendo como pano de fundo a vida psíquica da família, sendo, ainda, indissociável desta. O funcionamento mental próprio do sujeito, como também sua criatividade e percursos se estruturam dentro de um quadro intersubjetivo de transmissão. Todavia, embora o processo de transmissão da vida psíquica seja fundamental para a estruturação da subjetividade, deve-se considerar também que, por vezes, a transmissão intergeracional pode comportar aspectos negativos que entravam a construção da identidade e a liberdade do sujeito. Neste estudo, propomos uma reflexão sobre a natureza do mal e a existência de aspectos negativos da transmissão intergeracional, a partir de narrativas e história de vida de um grupo de jovens presidiários submetidos a tratamento de recuperação da toxicomania.

Palavras-chave: Transmissão intergeracional, Entrave no desenvolvimento, Negativo.


ABSTRACT

Recognizing him/herself as a unique person, different and distinctive from others is the result of a process of identity construction that is built, not without effort and pain, over a lifetime. That process begins in childhood and is articulated around the subject's life history, the history of the family group that he/she participates and whose order of generations he/she integrates and the culture in which he/she operates. Thus, the process of subjectivation is organized and developed over the backdrop of the psychic life of the family and is inseparable from it. The subject's own mental functioning, as well as his/her creativity and courses, is structured within a framework of intersubjective transmission. However, although the process of transmission of psychic life is fundamental to the structuring of subjectivity, we must also consider that it may involve negative aspects that sometimes hinder the construction of identity and the freedom of the subject. In this study, we propose a reflection on the nature of evil and the existence of negative aspects of intergenerational transmission, from the narrative and the life history of a group of young inmates undergoing treatment for drug recovery.

Keywords: Intergenerational transmission, Obstacle to development, Negative.


 

 

Sobre o mal

Grosso modo, podemos dizer que, no campo do humano, o mal descreve eventos ou comportamentos nocivos e/ou destrutivos, fontes de sofrimento físico, psicológico ou moral. De acordo com Leibniz (2009), é possível distinguir, de início, os danos físicos que traduzem a dor que afeta uma criatura inteligente e sensível e logo depois, o mal metafísico, ou imperfeição da criatura, e por último o mal moral como uma falha.

Entre os problemas levantados pela existência do mal, dois são particularmente importantes: o primeiro consiste emsaber o que é o mal e por que ele existe e o segundo, se é possível querer o mal. Que o mal exista, em si, já é um problema. É mesmo o principal à medida que nos colocamos desprovidos de qualquer referência a uma crença transcendente. Portanto, a princípio, as religiões e as leis têm as mesmas proibições fundamentais: matar, roubar, mutilar, causar dor ou sofrimento. Assim, o campo do que é considerado ruim é amplo e seu âmbito de aplicação é variável. Existem ainda os danos causados pela natureza (terremotos, maremotos,etc.) ou animais (a exemplo do ataque de um animal feroz). Já no campo dos danos causados pelo homem, estes podem ser, segundo Platão (2007), causados por ignorância: se quer ser bom, então o homem mau deve sair da ignorância. Segundo essa tese, nós não fazemos mal pelo mal. Essa tese pode ser ilustrada por Platão nos crimes cometidos em nome de alguma ideologia; sem dúvida, todos os homens acreditam que estão agindo de boa fé (para a pátria, a raça, a virtude, etc). Mas isso não impedirá que alguns sejam julgados pela natureza monstruosa, bárbara e criminosa de suas ações (assassinato, perseguições, ou genocídio). Os danos também podem ser causados por mau funcionamento do controle (incontinência), por exemplo, o ato de fazer outra coisa que não aquilo que se pretendia fazer. Por fm, a causa do mal pode estar na estupidez, que é um conceito flosófco em si mesmo, parente próximo do mal. Esse conceito se refere ao fracasso na tentativa de ligar a teoria à experiência, como também, à persistência da vontade do erro. A estupidez, aos olhos de alguns pensadores, é a causa de um sem número de males porque, conforme observado por Schopenhauer em A arte de ter razão (2003), o homem tende a persistir em seus erros, e nisso a persistência é evolutiva, mesmo quando as consequências sejam catastrófcas e similares à negação da realidade. Nessa perspectiva, essa seria uma estrutura fundamental da existência humana. A estupidez acaba por se tornar uma forma de apego. É possível argumentar, no entanto, pensando na complexidade das intenções humanas. De fato, se agirmos por ignorância, na ilusão de fazer o bem, ou por um defeito em nossos julgamentos, então somos nós mesmos vítimas das imperfeições de nossa natureza. Dito isso, não podemos confundir culpa e responsabilidade: ainda que o homem não possa ser culpado pelo mal que comete, continua sendo o autor e, portanto, o responsável.

O problema do mal surgiu com o nascimento da Filosofia. Um dos textos pré-socráticos mais famosos sobre o mal é o fragmento de Anaximandro (1991). Poeticamente, Anaximandro prevê que as coisas voltam ao lugar donde vieram, porque fazem a reparação e satisfação umas das outras de suas injustiças de acordo com um tempo determinado.

Nietzsche (1998) afirma que o mal não vem do fenômeno, mas da incapacidade dos humanos de interpretar os fenômenos. Segundo Nietzsche, não há fenômenos morais, mas apenas uma interpretação moral dos fenômenos. Assim, não há nenhum mal em si; é uma projeção imaginária de "fracos" que não suportam a natureza trágica da realidade e da necessidade de encontrar um culpado para punir. Não há bons e maus, mas bons e fracos, sob a perspectiva da vida que está sempre procurando a atualização para alcançar mais poder e alegria. Nietzsche, depois de Spinoza (2007), propõe livrar o pensamento da moral, e colocá-lo para além da moralidade e da ilusão, nas quais se funda a maioria das religiões. Para isso, defende uma nova Filosofia de pensamento do mal ao supor que o sofrimento faz parte da vida. Para Nietzsche, o sofrimento pode ser bom e até necessário na medida em que promove a vontade do crescimento.

A Psicanálise traz uma concepção de alma composta por forças ou movimentos pulsionais de vida e de morte, de criação e destruição, amor e violência, ou seja, o entendimento de que bom e mau são constitutivos da natureza humana. Mais ainda, a Psicanálise entende que é necessário um esforço para que a força de morte e destruição seja transformada, adquirindo fins benéficos ou socialmente aceitáveis, sem se voltar contra o próprio sujeito ou externalizar contra o outro. É preciso mesmo todo um trabalho conjunto de construção de cultura e de proibições a fim de estabelecer limites e vazões a essa força. Para além desse trabalho, ergue-se ainda um sistema de transmissão das proibições e da cultura, num processo intersubjetivo que filia o sujeito à sua humanidade. Assim, esse saber filogenético participa da ontogênese de cada sujeito e isso se dá através de sua filiação ao outro.

 

Transmissão da vida psíquica entre gerações

Kaës e Faimberg (2001) distinguem, na obra de Freud, quatro vias de investigação sobre a transmissão no campo da etiologia das neuroses. São elas a transmissão intrapsíquica, a transmissão intersubjetiva, a transmissão transpsíquica e, finalmente, a formação do ego. A transmissão intrapsíquica está ligada à descoberta do inconsciente e sua relação com os sistemas pré-consciente e consciente. Ela recobre os processsos inconscientes presentes na formação de compromisso, no sonho, nos processos associativos e na representação (vetor da transmissão interna da realidade psíquica). A transmissão intrapsíquica adquire um papel fundamental nos movimentos de investimentos, deslocamentos de afetos, de energia, de representação e condensação. A transmissão intersubjetiva descreve e interpreta o lugar do sujeito em suas relações imaginária, simbólica e real e encontra no grupo familiar seu espaço original. Ela compreende: as formações intersubjetivas primárias que estão na origem das relações, dos investimentos narcísicos e da exigência de separação e, ainda, o espaço e as relações que formam a realidade psíquica do conjunto intersubjetivo através da edição dos interditos fundamentais e da aquisição de elementos significantes, utilizáveis pelo sujeito na sua atividade de representação e comunicação com outros sujeitos. A transmissão transpsíquica está ligada aos processos da hipnose e da indução de pensamento. Ela se apóia sobre as exigências do narcisismo e supõe a suspensão de limites do espaço subjetivo. Quanto à formação do ego, pode-se dizer que está implicada nos processos de transmissão psíquica inicialmente pela sua posição intermediária no aparelho psíquico e também pelo trabalho de mediação exercido através da função de síntese do ego.

Segundo Kaës e Faimberg (2001) é no cruzamento entre a transmissão intrapsíquica e a transmissão intersubjetiva que se coloca a questão da transmissão intergeracional. Em Totem e Tabu (2006), Freud distingue duas vias de transmissão, uma pela via da cultura e da tradição, tendo como suporte o aparelho cultural social que garante a continuidade de geração em geração e outra, constitutiva da fração orgânica da vida psíquica das gerações anteriores em que os interditos já representavam aquisições inconscientes. Assim, os objetos e as relações de identificação e, por consequência, a estrutura básica do ego e do superego se constroem por meio de uma dupla lógica intrapsíquica e intersubjetiva. Por fim, a transmissão intergeracional ocorre também no complexo de Édipo no seu papel ordenador do desejo e do interdito e na sua função de reconstrução da diferença de sexo e de gerações com as identificações correspondentes no universo das representações.

É portanto no entrecruzamento dessas duas vias que se dá a transmissão intergeracional, na extensão psíquica da cultura e na inclusão social da psiqué. A problemática do mal na transmissão é descrita por Kaës e Faimberg (2001) como uma negatividade mais radical que aquela descrita por Freud. Assim, eles entendem que é a partir não so-mente da falha ou falta que se organiza a transmissão, mas, principalmente, a partir do que ainda não se inscreveu no sistema de representação. Dessa forma, a transmissão do negativo escapa à atividade de representação e, por conseguinte, ao interdito e ao trabalho do pensamento.

 

O estudo realizado

Tendo como objetivo geral verificar a existência de aspectos negativos da transmissão intergeracional que estariam relacionados com os entraves do processo de subjetivação e desenvolvimento da persona-lidade, e, como objetivos específicos identificar, através da narrativa do sujeito, possíveis relações entre a sua autopercepção e a percepção do lugar e função por ele exercidas no grupo familiar, como também identificar, na narrativa do casal parental, a imagem construída para o filho, relacionando-a com a função atribuída a este filho na história do casal, realizou-se um estudo qualitativo e clínico, entre os meses de março a setembro de 2008, com cinco indivíduos do sexo masculino, que cumpriam pena em regime fechado no Presídio da Grande Goiânia, com idade entre 19 e 26 anos, internados por seis meses em programa do sistema prisional para recuperação da toxicomania, especialmente usuários do crack, oriundos de classe média e média baixa, todos com ensino médio incompleto e recebendo acompanhamento do casal parental. A participação no programa de recuperação, assim como nesse estudo, foi voluntária. Desconsiderou-se a tipologia dos crimes e penas aplicadas. Os sujeitos foram submetidos a entrevistas individuais onde narraram suas histórias de vida, falaram de como se vêem, de suas principais dificuldades, de como se percebiam e se inseriam no grupo familiar. Foram também submetidos a psicoterapias semanais de grupo tratando da relação com as drogas, família, autoconceito, violência, sociedade e perspectivas pessoais. Participaram ainda de reuniões semanais de grupo de família. Os casais parentais passaram por entrevistas individuais e se submeteram a reuniões semanais de grupo de pais e internos do programa de recuperação. Nas entrevistas com os casais parentais, buscouse investigar a história e a dinâmica do casal e do grupo familiar, a história particular com o filho toxicômano, a percepção que apresentam desse filho e possíveis funções a ele atribuídas no grupo familiar. Nas quatro primeiras reuniões de grupo de famílias, foram utilizados temas disparadores (droga e família; droga-família-sociedade; meu filho, nosso filho, nossa história; o que faremos juntos) sugeridos pelas coordenadoras do grupo para fomentar as discussões. Nas reuniões seguintes, as sugestões vinham dos próprios participantes e da fala livre com tempo estipulado.

 

Resultados

Todos os sujeitos apresentaram autoconceito negativo permanente, utilizando, para se definir, expressões como: "não sirvo pra nada", "nunca dei certo", "sou burro e azarado", "acho que sou do mal", "sou um monstro". Todos afirmaram se sentir assim desde sempre, tornando-se piores depois do uso das drogas e envolvimento com o crime. Três sujeitos, reincidentes no sistema prisional, afirmaram que no presídio são "iguais aos outros" com a sensação de estarem "em casa" e que "lá fora" sempre se sentiram inferiores. Todos afirmaram gostar muito do grupo familiar, não ter nada a reclamar dos pais e sentir culpa por estarem presos. Quando perguntados sobre o lugar ocupado na família, responderam não saber, achar que não ocupam lugar algum. Um dos sujeitos afirma perceber que a família vai melhor sem a presença dele, mas não consegue justificar essa afirmação. As principais dificuldades citadas foram: comunicação, planejamento, expressão dos sentimentos, perseverança nos objetivos, superação de frustrações e controle da agressividade. Todos os casais parentais afirmaram nunca ter rejeitado ou tratado esses filhos de forma distinta. Algumas mães afirmaram que os demais filhos sentem ciúmes e as acusam de preferirem o filho "problemático". Todos os casais afirmaram que o sofrimento com o filho os tornou "mais próximos de Deus" e da religiosidade. Afirmaram ainda ver o filho como "o mais difícil", "fraco nos estudos", "mais problemático", "mais devagar", mas não souberam explicar as razões de este filho específico apresentar mais dificuldades que os outros. Um dos pais usou a expressão "sempre tem um na família que não vai pra frente" e acrescentou: "na minha família, eu escapei, mas tenho pena de meu irmão". Todos se mostraram dispostos a acompanhar e auxiliar os filhos a se recuperarem das drogas e consideraram que a "mudança de vida" do filho constituía, para eles, um desafio e prova de fé.

 

Conclusões

O estudo nos leva a concluir sobre a existência do negativo na transmissão intergeracional. Concordamos com Kaës e Faimberg (2001) em que o processo inconsciente de identificação e apropriação do sujeito é um modelo de transmissão intergeracional. Silenciosamente, o conteúdo não dito, não elaborado dos pais, é transmitido na forma inconsciente de apresentação do modelo identificatório para o filho. Assim, embora o sujeito não saiba falar do seu lugar na família, percebe-se que houve uma identificação com a imagem do filho mais difícil, fraco e problemático que lhe foi atribuído pelo grupo familiar. Depositário e ainda identificado com o entrave da relação ou da não realização dos pais, o sujeito se autodefine como monstro, burro, problemático e incapaz. O sujeito exerce assim a função de unir os pais na trama inconsciente da dor familiar.

Enquanto totem inacabado do edifício parental, o filho "problemático" torna-se desafio narcísico para os pais, prova de fé, demonstração pública do amor parental, razão mesma da existência do casal. Isso nos re-mete à observação de Freud (1914), no texto sobre o narcisismo, de que o sujeito cumpre uma dupla finalidade inconsciente: além de sua existência própria, ele é herdeiro e integra uma cadeia segundo o arranjamento narcísico dos pais. Nesse caso, podemos sugerir a hipótese de uma distorção no desenvolvimento narcísico do sujeito. Trata-se de uma possível identificação negativa na fase de constituição imagética do eu. Assim, se admitirmos o narcisismo negativo, tal como proposto por Green (1983), observaremos que o sujeito se identificou com a imagem inconsciente do mal, passando a se definir a partir daí como "monstro", imagem refletida e entendida como "eu sou o mal".

Podemos, dessa forma, buscar compreender o entrave no processo de desenvolvimento da personalidade do sujeito. Preso à dor narcísica de não poder construir uma imagem positiva de si, o sujeito vive a agonia primitiva contínua de não ter como se sustentar enquanto sujeito. Observamos ainda que, aliada a essa dor, exista uma violência, oriunda, talvez, da revolta do sujeito do inconsciente diante da sua impossibilidade. Trata-se, contudo, de uma violência primitiva e, portanto, pré-simbólica, não representável, abrupta, da ordem do imediato. O sujeito faz, então, um duplo apelo: ao corpo e ao mundo externo. No campo do corpo, a droga serve de apelo, tentativa fracassada de sustentação, ilusão necessária para o vazio existencial, estímulo e depois dor para o teatro do corpo, extensão do sofrimento psíquico. No mundo externo, a violência faz apelo à pulsão mecânica e tem-se, então, a passagem ao ato repetida e violenta sob forma de crimes. Observa-se que o psiquismo não obedece aqui ao princípio de prazer, mas, como Freud (1921) sublinha em Além do Princípio de Prazer, trata-se da ação da pulsão de morte que uma vez desligada da pulsão de vida, passa a ser regida por uma compulsão à repetição. Entendemos ainda que esses dois movimentos do sujeito representem uma tentativa desesperada de manutenção dos sentimentos narcísicos vitais e, principalmente, de busca de um sentimento de identidade. Assim, a confirmação do "crime" e a identidade de "criminoso"remetem à imagem identificada do mal. Tal como o lado sombrio do monstro Frankenstein imaginado por Mary Shelley (1994), o sujeito busca seu semelhante, tenta se ver em alguém. Daí porque o presídio aparece como lugar comum, "estar em casa" no discurso de alguns. Talvez porque lá, onde seria o lar, o sujeito não pôde ainda advir, ficando como criação da dor, recorte e remendo do tecido inconsciente da história familiar.

 

Referências

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Endereço para correspondência
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E-mail: marilucialago@yahoo.fr

Recebido: 21/10/2010
Aprovado: 26/11/2010

 

 

1 Doutora em Psicologia Clínica e Psicopatologia - Université de Nice Sophia Antipolis- França. Professora Titular da Unit.
2 Dr. Psychologie Clinique et Psychopathologie - Université de Montpellier - France - HDR Habilitation a Diriger Recherche, Professor da Universidade Paris 7 e Universidade de Grenoble- França.
3 Aluna do 10º período de Psicologia, Universidade Tiradentes.

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