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Estudos de Psicanálise

versão impressa ISSN 0100-3437

Estud. psicanal.  no.35 Belo Horizonte jul. 2011

 

 

Psicanálise: uma instituição a se reconstruir

 

Psychoanalysis: an institution to be reconstructed

 

 

Ricardo Azevedo Barreto

Círculo Psicanalítico de Sergipe
Círculo Brasileiro de Psicanálise
Universidade Tiradentes

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

O presente artigo pretende problematizar a instituição Psicanálise no tocante ao seu objeto institucional e às práticas que se reproduzem na seara do fazer psicanalítico, que abrange as relações entre os agentes institucionais da Psicanálise, os psicanalistas, e sua clientela, os pacientes. Ressaltamos que dimensões da teoria do psiquismo, do desenvolvimento psicológico, da psicopatologia e da técnica psicoterápica da Psicanálise devem ser repensadas na perspectiva de produzirmos práticas psicanalíticas vinculadas às questões contemporâneas. Desse modo, o trabalho com o Inconsciente pode ser ampliado em termos de possibilidades de ação da Psicanálise.

Palavras-chave: Psicanálise, Instituição, Inconsciente.


ABSTRACT

This paper aims discussing about Psychoanalysis as an institution, about its institutional object and the practices that are repeated in the field of psychoanalytical work, which includes the links between the institutional agents of Psychoanalysis, the psychoanalysts, and their clientele, the patients. We emphasize the scope about the theory of psyche, psychological development, psychopathology and psychotherapeutic technique of Psychoanalysis, must be further considered, through the perspective of producing psychoanalytic practices linked to contemporary questions. Thereby the work with the unconscious can be extended concerning the action possibilities of Psychoanalysis.

Keywords: Psychoanalysis, Institution, Unconscious.


 

 

Somos submetidos pelo poder à produção da verdade [...].
Foucault

 

A instituição Psicanálise tem dimensões questionáveis. Produzir ou encontrar o novo, o instituinte, exige dos psicanalistas que escutem o que se repete. A Psicanálise institui o mesmo como forma de garantir a legitimidade psicanalítica de suas cenas. No entanto, de acordo com Guirado (2007, p.264), “[...] os psicanalistas e os psicólogos resistem a pensar o consultório como instituição, ou como uma das práticas da psicanálise mais fortemente instituída [...]”.

De modo não incomum, as práticas se reproduzem na Psicanálise na cenografia das relações entre pacientes e psicanalistas. Introduzindo a cena, há alguém no lugar de psicanalista, outro na posição de paciente em uma perspectiva clínico-discursiva de contato que contempla o irracional, fundamentada pelo axioma do Inconsciente. E o local de partida não tem relação com a zona final, mesmo que seja, ou por isso mesmo, uma análise inacabável?

Freud construiu a Psicanálise, uma instituição de práticas concretas e (des)conhecimentos. O que é a Psicanálise na atualidade? Os psicanalistas sempre trabalham à moda de Freud hoje? Nossos pacientes são apenas os neuróticos? Nossas práticas psicanalíticas são com adultos ou crianças? No consultório, todas as vezes? Será que, para contornar seu território, a Psicanálise não teve suas construções edificadas e cristalizadas com as marcas de um período histórico? No entanto, o tempo corre... Na contemporaneidade, não precisamos repensar sobre as novas problemáticas psíquicas, os dilemas técnicos e psicopatológicos com os quais nos deparamos? No entanto, há um risco: perdermos o objeto institucional da Psicanálise, e aí já seria outra instituição de onde praticaríamos a clínica.

A Psicanálise perdeu terreno, esquivando-se do que escapa ao seu domínio. Não é raro ouvirmos: “Tal prática não é a Psicanálise!” Entretanto, quantas abordagens psicológicas não psicanalíticas se ancoram na Psicanálise, mesmo com rupturas? Mudam-se os assentos e acentos... Desliza a rede de lugares conceituais em função de um problema do conhecimento novo e se criam alterações nos modelos de compreensão da psique e do desenvolvimento humano, bem como “novas” técnicas psicoterápicas... Enfatiza-se, ou não, a Psicopatologia e se imbrica mais com as Ciências Biológicas ou com as Humanas, a visão de uma Filosofia ou de outra...

Contudo, queremos garantir o instituído, o que se repete, confirmando o desenho legitimado de nossa “intocável” Psicanálise. Não nos preocupamos como as abordagens psicológicas “não psicanalíticas” se movimentam em torno da Psicanálise nos múltiplos desdobramentos de nossa instituição. Não nos preocupamos, muitas vezes, em recontextualizar a Psicanálise diante dos desafios contemporâneos...

De acordo com Guilhon Albuquerque apud Guirado (2004, p.47), o objeto institucional é “[...] aquilo sobre cuja propriedade a instituição reivindica o monopólio de legitimidade.” Indaguemos: na Psicanálise, o que seria? Pensamos que pode ser delineado como o Inconsciente, as relações inconscientes, nos “contornos” das construções do conceito na teoria psicanalítica. Mas tal terreno não é movediço, já que existem vários autores e paradigmas na Psicanálise multifacetando sentidos para o mesmo termo?

Na desmontagem do cenário, como é difícil falarmos da Psicanálise diante de sua diversidade. Mezan (1996) menciona, por exemplo, paradigmas na Psicanálise atual:

[...] no paradigma pulsional, é preciso incluir autores que não são Freud, mas que consideram válida a centralidade da pulsão – é o caso da psicologia do ego americana e de uma parte importante da obra de Melanie Klein. Por outro lado, entre os adeptos do paradigma objetal contam-se não apenas os teóricos de relações de objeto, mas ainda autores como Margaret Mahler ou Heinz Kohut, para os quais o núcleo do inconsciente é formado por relações precoces com objetos estruturantes [...] (p.351).

[...] Sob reserva de estudos ulteriores, talvez seja adequado considerar que com Lacan, especialmente na sua obra a partir dos anos de 1950, estejamos em presença de um terceiro paradigma, ao qual proponho denominar, provisoriamente, “paradigma do sujeito” (p.352).

Reconhecendo as ambiguidades acenadas, pensemos no Inconsciente (freudiano, kleiniano, lacaniano...), nas relações inconscientes, como objeto institucional da Psicanálise. Para Guilhon Albuquerque apud Guirado (2004, p.47), “[...] o objeto de uma instituição é institucionalizar (re/produzir e re/conhecer) uma relação de clientela, e é produzir clientes para seus agentes e produzir agentes para seus clientes.”

Em tal desenho, o trabalho psicanalítico não ficaria só atrelado à neurose, ao consultório, ao tratamento, ao divã... As relações entre os agentes institucionais da Psicanálise, os psicanalistas, e sua clientela, os pacientes, seriam compreendidas como um trabalho com o Inconsciente com múltiplas possibilidades.

Pretendemos, até aqui, problematizar a instituição Psicanálise para que esta não fique restrita à repetição do instituído. Na configuração de condições de produção de uma clínica psicanalítica recontextualizada (hoje ela se depara com problemáticas novas), há que saber sobre seu objeto institucional e as práticas que se reproduzem na seara do fazer psicanalítico que envolve as relações entre os psicanalistas e os pacientes, entre outras dimensões. Há que produzir o novo.

Sendo o Inconsciente compreendido como objeto institucional da Psicanálise, enfatizamos que sua concepção não é unívoca. A heterogeneidade do conceito não é o problema, mas sim sua desconsideração. Não é por acaso que Freud não se limitava a parar em um modo de conceber/conceituar. Sua teoria do psiquismo passou por várias mobilizações. O pai da Psicanálise avançou nas tópicas do aparelho psíquico, na teoria das pulsões... entre tantos e tantos outros exemplos. Não paremos, portanto, de repensar sobre os conceitos psicanalíticos por causa de novos problemas, novas situações, na contemporaneidade.

Neste cenário, parece fecundo considerarmos as aproximações que Guirado (2000) – autora que muito influencia nosso pensamento – faz da Psicanálise com a Análise do Discurso francesa de Dominique Maingueneau, articulando o inconsciente à noção de polifonia: “várias vozes constitutivas do discurso, o que multiplica os sentidos em um mesmo dito.” (BARRETO, GUIRADO, 2009, p.149). Não ficaríamos, com este raciocínio de Guirado (2000), presos à imagem da divisão de três em um (por exemplo, id, ego e superego), mas relacionados à condição de divisão no discurso. Consideremos: avanço tópico, portanto, com efeitos na escuta clínica, na cenografia psicanalítica. Mobilização na rede de lugares das cenas psicanalíticas...

Como qualquer materialidade discursiva, a psicanálise demanda uma rede de lugares que suportam e orientam as produções enunciativas dos atores institucionais. É a partir da assunção e da atribuição de lugares que o dispositivo discursivo se põe em marcha, sendo necessária a armação de uma cena na qual tais lugares se instalam. A cena genérica fundamental da psicanálise é a do atendimento. Alguns aspectos cenográficos podem variar de tempos em tempos ou em função da região em que se localiza determinado psicanalista, mas os elementos que suportam a legitimidade do que se considera ser uma prática psicanalítica têm de ser o lastro dos lugares que se instituem com a cena (LERNER, 2008, p.173-174).

A instituição Psicanálise, relacionada ao fazer psicanalítico, foi inventada por Freud. Seus sucessores deram continuidade à obra. Na cenografia do atendimento psicanalítico, existem dimensões que garantem a legitimidade do fazer uma clínica psicanalítica. Entretanto, uma instituição, como a Psicanálise, precisa reinventar-se a cada instante na dialética do instituído e do instituinte, do legitimado e do novo.

Por exemplo, sobre as fases psicossexuais, sabemos que há uma perspectiva na Psicanálise que teoriza sobre o desenvolvimento humano. Todavia, quando teorizamos, algo escapa ao nome; portanto, temos que nos deparar com a falta, o que ultrapassa o pensado em tais construções teóricas. Aliás, encontramos tal inovação, o instituinte, quando acompanhamos a materialidade discursiva da Psicanálise em Freud, Klein, Lacan, Winnicott... Por que perdermos, ou minimizarmos, na instituição Psicanálise, esse movimento que descristaliza posições e possibilita a construção de novas formas de trabalho na clínica psicanalítica?

Neste momento, pensemos na psicopatologia psicanalítica. Quanto ela se diferencia da psicopatologia psiquiátrica dos manuais... da CID 10 e do DSM IV... que têm uma visão sintomatológica e descritiva... Concretamente, as intervenções psiquiátricas são bem distintas das psicanalíticas. Ambas são redes de lugares conceituais e de posições técnicas bem diferentes. Também sabemos que o problema da loucura marca a instituição Psiquiatria, assim como o da neurose, da histeria, constitui a instituição Psicanálise. E quando nomeamos, algo escapa, como aqui... Não seria, então, importante que revisemos as perspectivas de compreensão psicopatológica vigentes? O modelo tripartite da Psicanálise neurose-perversão-psicose dá conta de nossa clínica?

Ceccarelli (2010, p.125), por sua vez, discorre a respeito da patologização da normalidade:

[...] Muitas vezes [...] o discurso é transformado em instrumento ideológico que, juntamente como as inúmeras expressões do “politicamente correto”, traduzem uma busca de normatização e de padronização de comportamentos gerando uma patologização da normalidade. Na saúde psíquica, os manuais de diagnóstico, fomentados pela indústria farmacêutica, transformam as singularidades em anormalidades. Qual é a posição dos psicanalistas nesta nova ordem?

Na dimensão da técnica de intervenção psicanalítica, questões/problemas da teoria do psiquismo, do desenvolvimento psicossexual e da psicopatologia, entre outras, parecem confluir.

Não me cabe agora entrar no mérito destas tentativas de aproximar a psicanálise da psicologia geral e da antropologia, sobre o solo comum do funcionalismo, nem avaliar se esta integração se faz às custas da originalidade da psicanálise ou se, ao contrário, resgata a psicanálise da terra de ninguém epistemológica em que se originou para o terreno “seguro” das ciências naturais e/ou das ciências sociais [...] (FIGUEIREDO, 1997, p.100).

Externamente ao debate sobre as relações entre Psicanálise e Psicologia, suas confluências e divergências, que também necessitam de reflexão – e muitos autores já o fizeram – fiquemos na dimensão da técnica psicoterápica psicanalítica.

A Psicanálise é uma forma especial de psicoterapia e a psicoterapia começa a ser científica na França no século XIX, quando se desenvolvem duas grandes escolas sobre a sugestão: em Nancy, com Liébeault e Bernheim, e na Salpetrière, com Jean-Martin Charcot (ETCHEGOYEN, 1989, p.3).

Com Freud, ganha consistência a construção do campo psicoterápico. Etchegoyen (1989, p.8) explicita que “Freud disse muitas vezes que a Psicanálise é uma teoria da personalidade, um método de psicoterapia e um instrumento de investigação científica [...]”. O método de investigação não se divorcia da terapêutica, pois, à medida que o ser humano se conhece, pode modificar-se. “Assim como há uma correlação estrita entre a teoria psicanalítica, a técnica e a investigação, também se dá, na Psicanálise, de forma singular, a relação entre a técnica e a ética” (ETCHEGOYEN, 1989, p.8).

Conforme reconhecemos, a Psicanálise como técnica psicoterápica põe em cena a escuta do Inconsciente. As posições estão na cenografia construída. Há repetições de lugares institucionais nessa escuta. Associação livre, atenção flutuante, trabalho com a transferência e os sonhos, interpretação, são alguns dos marcadores técnicos, relacionados tanto a conceitos da teoria da personalidade, como a noção de conflito psíquico e defesas, quanto a concepções psicopatológicas, como a de neurose, e a uma noção de ética da Psicanálise e do psicanalista. Nessa rede de cenas e lugares, há a produção do fazer psicanalítico, e o paciente se encontra com os efeitos do Inconsciente.

Há uma lógica de (re)produção da técnica psicanalítica que garante um modo de trabalhar com as subjetividades, e não outra forma. Na operação da clínica, as intervenções se costuram na Psicanálise. Entretanto, se problemas novos surgem no mundo contemporâneo, por que não podermos nos aproximar, com devido cuidado metodológico, de outros aportes do saber ou repensar acerca de alguns elementos na rede de lugares conceituais e procedimentos da instituição Psicanálise?

As inovações dos psicanalistas pós-freudianos em relação a Freud encontram-se em nuanças que se reconstroem em algum aspecto da Psicanálise. A prática psicanalítica é uma das dimensões para tal ruptura. Nesse contexto, nos deparamos com as repetições e lacunas da abordagem e, então, surge a possibilidade de repensarmos sobre o que fazemos. Ocorre o interminável da análise da instituição Psicanálise. E entendemos instituição, conforme Guirado (2004, p.44), em sua apreensão da perspectiva de Guilhon Albuquerque: “[...] um conjunto de práticas, ou de relações sociais, que se repetem e se legitimam enquanto se repetem [...]”.

À guisa de ilustração, poderíamos problematizar a dinâmica da cenografia intrapessoal tripartite (id, ego e superego), “levando em conta o peso que Freud confere ao recalque e ao modelo da neurose nas teorizações que tecem relações entre inconsciente e recalcado. Remontagens da cena, por exemplo, de “um inconsciente a céu aberto”, como costumeiramente falamos de pacientes com estrutura psicótica [...] Os fenômenos psicossomáticos nos exigiriam outras considerações” (BARRETO, GUIRADO, 2009, p.148, marcações nossas).

Em suma, o mundo contemporâneo apresenta problemáticas especiais, o que nos exige rigorosas revisões conceituais e técnicas da Psicanálise. A clientela de hoje em dia, por sua vez, quer um psicanalista com outras formas de escuta. Às vezes, busca somente alívio para o mal-estar do existir ou chega à procura das “soluções de felicidade”, o que a Psicanálise não tem a conceder...

Se, por um lado, não cabe à Psicanálise alienar-se, contemplando os desejos de uma população que não tolera esperar e se deparar com os conflitos psíquicos e sociais na construção de seus modos de existir, por outro lado, ficar na repetição do instituído na cenografia da técnica psicanalítica é também uma grande problemática, um enorme engano. Temos, na malha institucional da Psicanálise, de teoria, técnica e ética, dimensões a serem revistas e (re)escutadas para maior consistência das práticas psicanalíticas e de sua contextualização. Pensarmos, então, a Psicanálise como instituição amplia o campo de sua ação, rompendo cristalizações de conceitos e procedimentos importantes.

O presente escrito problematiza a Psicanálise no que se refere a seu objeto institucional. Também questiona as práticas que se repetem no fazer psicanalítico, propondo uma reflexão produtora de rupturas. Na cenografia do texto, vislumbramos, então, o instituinte, o novo, na Psicanálise, nas relações da teoria e técnica – que abrigam uma ética – entre psicanalistas e pacientes, por causa dos desafios atuais em que o instituído se depara com suas lacunas. Sendo assim, dimensões da teoria do psiquismo, do desenvolvimento psicológico, da psicopatologia e da técnica psicoterápica da Psicanálise podem ser repensadas na perspectiva de serem produzidas práticas psicanalíticas vinculadas às problemáticas contemporâneas.

Obviamente, tal recriação da Psicanálise é um desafio que precisa ser enfrentado por psicanalistas que se implicam e se reconhecem, na medida do possível, no que praticam, sem paixões cegas por supostas verdades absolutas. Psicanálise: uma instituição a se reconstruir... e assim a dialética da História continua pulsante.

 

Referências

BARRETO, R. A.; GUIRADO, M. Psicanálise e Odontologia na rebeldia inconsciente. Estudos de Psicanálise, n.32, p.147-152, 2009. Publicação do Círculo Brasileiro de Psicanálise.         [ Links ]

CECCARELLI, P. R. A patologização da normalidade. Estudos de Psicanálise, n.33, p.125-136, 2010. Publicação do Círculo Brasileiro de Psicanálise.         [ Links ]

ETCHEGOYEN, R. H. Fundamentos da técnica psicanalítica. 2.ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.         [ Links ]

FIGUEIREDO, L. C. M. Matrizes do pensamento psicológico. 5.ed. Petrópolis: Vozes, 1997.         [ Links ]

GUIRADO, M. A clínica psicanalítica na sombra do discurso: diálogos com aulas de Dominique Maingueneau. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.         [ Links ]

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GUIRADO, M. Posfácio. In: GUIRADO, M.; LERNER, R. (Orgs.). Psicologia, pesquisa e clínica: por uma análise institucional do discurso. São Paulo: Annablume/Fapesp, 2007, p.263-267.         [ Links ]

LERNER, R. Relato de casos na clínica psicanalítica e em pesquisas: considerações quanto às condições discursivas. In: LERNER, R.; KUPFER, M. C. M. (Orgs.). Psicanálise com crianças: clínica e pesquisa. São Paulo: Escuta, 2008, p.173-178.         [ Links ]

MEZAN, R. Paradigmas e modelos na Psicanálise atual. In: PELLANDA, N. M. C.; PELLANDA, L. E. C. (Orgs.). Psicanálise hoje: uma revolução do olhar. Petrópolis: Vozes, 1996, p.347-355.         [ Links ]

 

 

Endereço para correspondência
Av. Gonçalo Prado Rollemberg, 211/606
Centro de Saúde Prof. José Augusto Barreto – São José
49010-410 – Aracaju/SE
Tel.: (79)3214-6906
E-mail: ricardobarreto@saolucas-se.com.br

Recebido: 14/03/2011
Aprovado: 04/04/2011

 

 

Sobre o Autor

Ricardo Azevedo Barreto
Membro do Círculo Psicanalítico de Sergipe,
filiado ao Círculo Brasileiro de Psicanálise. Psicólogo pela USP. Mestre e doutor (Área: Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano) pela USP. Especialista em Psicologia Hospitalar pelo CEPSIC da Divisão de Psicologia da FMUSP. Tem experiência de treinamento no Butler Hospital (RI-USA). Editor da revista Estudos de Psicanálise do Círculo Brasileiro de Psicanálise no biênio 2008–2010. Professor titular da Universidade Tiradentes (UNIT), onde ensina nos cursos de Psicologia e Medicina.